Revista Portuguesa de Investigação Comportamental e Social 2024 Vol. 10(2): 1–19

Portuguese Journal of Behavioral and Social Research 2024 Vol. 10(2): 1–19

e-ISSN 2183-4938

Departamento de Investigação & Desenvolvimento • Instituto Superior Miguel Torga

ARTIGO DE REVISÃO

Experiências de Luto na “Era COVID-19”

Real and Symbolic Grief Experiences During COVID-19 Pandemic

Jaiana Morais1

Gabriel Arruda1

Cynthia Melo1

Clerton Martins1

1 Universidade de Fortaleza, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Fortaleza, Brasil

* Artigo escrito em português do Brasil.

Recebido: 17/04/2024; Revisto: 19/07/2024; Aceite: 08/08/2024.

https://doi.org/10.31211/rpics.2024.10.2.340

Resumo

Contexto: A pandemia de COVID-19 alterou profundamente as formas de vivenciar o luto, com restrições aos rituais fúnebres e isolamento social. Objetivo: Este estudo teve como objetivo analisar a produção científica sobre as experiências de luto por perdas reais e simbólicas durante a pandemia. Métodos: Realizou-se uma revisão integrativa da literatura, por meio de dois revisores, selecionando 65 artigos publicados na íntegra, entre 2020 e julho de 2023, em português, inglês ou espanhol, nas bases PubMed, SciELO, PePSIC, MEDLINE, LILACS e Index PSI, localizados a partir da combinação dos descritores “Luto”, “Grief”, “Bereavement”, “Aflicción” e “COVID-19”. Resultados: Os resultados mostraram a prevalência de estudos em inglês, qualitativos, realizados com familiares enlutados, publicados no terceiro ano de pandemia. Os dados qualitativos foram organizados em três categorias: 1) Experiências de Luto na COVID-19, que aborda as experiências de luto vividas em variadas culturas, sociedades, grupos profissionais e contextos de saúde durante a pandemia; 2) Implicações Socioculturais e para a Saúde da Supressão de Rituais, que discute as implicações socioculturais e para a saúde dos enlutados vividas em função da supressão dos rituais fúnebres e de despedida, e 3) Intervenções e Estratégias de Apoio, que examina estratégias utilizadas para apoiar familiares enlutados e reduzir danos à saúde mental. Conclusões: As mudanças impostas pela pandemia na vivência das experiências de luto impactaram a saúde mental dos enlutados. Estudos longitudinais são necessários para avaliar as consequências a longo prazo em diferentes culturas, e orientar ações de prevenção e cuidado.

Palavras-Chave: Luto; COVID-19; Perdas Simbólicas; Saúde Mental; Estudo de Revisão.

Abstract

Background: The COVID-19 pandemic has profoundly altered the ways of experiencing grief, with restrictions on funeral rituals and social isolation. Aim: The aim was to analyze scientific production on grief experiences during the pandemic, focusing on real and symbolic losses. Methods: An integrative literature review was carried out through two reviewers, selecting 65 full-text articles published between 2020 and July 2023 in Portuguese, English, or Spanish, in PubMed, SciELO, PePSIC, MEDLINE, LILACS, and Index PSI, located from the combination of the descriptors "Luto," "Grief," "Bereavement," "Aflicción," and "COVID-19." Results: The results showed the prevalence of qualitative studies in English conducted with bereaved family members, published in the third year of the pandemic. The qualitative data were organized into three categories: 1) Grief Experiences in COVID-19, which addresses grief experiences across various cultures, societies, professional groups, and healthcare settings during the pandemic; 2) Sociocultural and Health Implications of Ritual Suppression, which discusses the sociocultural and health impacts on the bereaved resulting from the suppression of funeral and farewell rituals; and 3) Interventions and Support Strategies, which examines strategies used to support bereaved family members and reduce mental health damage. Conclusions: The changes imposed by the pandemic on the experiences of grief impacted the mental health of the bereaved. Longitudinal studies are needed to assess the long-term consequences in different cultures and guide prevention and care actions.

Keywords: Grief; COVID-19; Mental Health; Symbolic Losses; Review Study.

Introdução

Entre 2020 e 2023, o Brasil e o mundo enfrentaram a pandemia de COVID-19, considerada uma das maiores crises sanitárias da história contemporânea, com impactos globais em setores como saúde, política, economia e educação (Garrido & Garrido, 2020; Melo & Sena, 2021).

A rápida disseminação da COVID-19, somada à ausência de imunidade prévia, vacinas ou tratamentos eficazes, gerou um cenário de incerteza e contribuiu para o colapso dos sistemas de saúde devido à falta de profissionais qualificados, equipamentos, medicamentos e leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Como resposta, foram implementadas medidas preventivas como isolamento social, quarentenas e regras de higiene (Cardoso et al., 2020; Crepaldi et al., 2020).

Embora eficazes no controle da pandemia, essas medidas afetaram negativamente a vida coletiva e individual, resultando em perdas simbólicas, como a liberdade de locomoção e a saúde, e alterando rotinas e interações sociais (Casellato, 2020). Além disso, registrou-se um elevado número de mortes relacionadas à COVID-19, que impactaram a maneira de morrer e vivenciar o luto devido às restrições impostas (Melo & Sena, 2021).

O luto refere-se ao processo emocional resultante da perda de algo ou alguém com quem se tem um vínculo afetivo, podendo ser desencadeado por perdas reais ou simbólicas (Silva, 2014). Historicamente, o luto foi visto como uma condição patológica, mas hoje é compreendido como um processo normal de construção de significados após a ruptura de vínculos (Franco, 2021; Pereira & Pires, 2018).

As características socioculturais e religiosas influenciam a forma como o luto é vivenciado. Embora seja uma experiência universal, cada pessoa lida de maneira distinta, de acordo com os costumes e valores da sociedade em que está inserida (Bonanno et al., 2002). O luto é, portanto, um fenômeno simultaneamente privado e social, vivido de maneira única e multifacetada por cada indivíduo (Braz & Franco, 2017).

A complexidade do luto por perdas reais e/ou simbólicas foi intensificada pela pandemia de COVID-19. As restrições aplicadas desde o início de 2019 impediram o acompanhamento do paciente desde o momento do diagnóstico até os últimos dias de vida, gerando sentimentos de incerteza, insegurança, medo, angústia, culpa e raiva nos familiares (Cardoso et al., 2020; Casellato, 2020).

Ritos funerários, como velórios, missas e cultos, foram proibidos ou desencorajados, privando os enlutados de rituais essenciais para o processo de despedida, concretização e aceitação da perda. Como resultado, amigos e familiares foram impedidos de expressar apoio, agravando o sofrimento e contribuindo para processos de luto complicados e prolongados (Giamattey et al., 2022; Magalhães et al., 2020).

Diante do exposto, tornou-se essencial compreender as diversas dimensões das experiências de luto na COVID-19, que englobaram não apenas as mortes físicas, mas também perdas simbólicas. A sistematização da literatura pode apoiar a formulação de planos de prevenção e cuidado em contextos de crise ou em outras pandemias, justificando a importância desta revisão integrativa.

O presente estudo teve como objetivo analisar a produção científica sobre o panorama das experiências de luto por perdas reais e simbólicas durante a pandemia de COVID-19.

Método

Tipo de Estudo e Processo de Seleção dos Artigos

Foi realizada uma revisão integrativa da literatura, conduzida por dois revisores independentes, seguindo as diretrizes do protocolo PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analysis). A pergunta norteadora, baseada na estratégia PICO (Lockwood et al., 2020), foi definida como: Quais são as experiências de luto vividas por indivíduos e grupos no período da pandemia de COVID-19?

A pesquisa foi realizada em julho de 2023, nas bases PubMed, SciELO, PePSIC, MEDLINE, LILACS e Index PSI (BVS). Consultaram-se os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) para definir os termos de busca “Luto”, “Grief”, “Bereavement”, “Aflicción” e “COVID-19”, combinados com operadores booleanos. As combinações utilizadas foram: (1) ("Bereavement"[Mesh]) OR ("Grief"[Mesh]) AND ("COVID-19"[Mesh], exclusiva para PubMed); (2) "Bereavement” OR "Grief" AND "COVID-19" para as demais bases; (3) “Luto” AND “COVID-19” e (4) “Aflicción” AND “COVID-19” em todas as bases.

Análise de Dados

Para interpretação e síntese dos resultados, realizaram-se duas análises: uma quantitativa, com estatísticas descritivas dos dados de identificação (ano, idioma, país, participantes e abordagem metodológica); e uma qualitativa, pela Análise de Conteúdo (Bardin, 2016), que organizou e sintetizou os temas emergentes.

Resultados

Seleção e Amostra Final dos Artigos

Na busca inicial, foram identificados 603 documentos. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão — artigos completos, indexados, publicados a partir de 2020, em português, inglês ou espanhol, que não se enquadravam como comunicações curtas, dissertação, tese, carta ao editor, editorial e artigo de opinião — e a triagem dos títulos, palavras-chave e resumos, restaram 115 produções para leitura integral. Esta amostra inicial incluía 62 artigos da PubMed, 11 do SciELO, três da PePSIC, 30 da MEDLINE, sete da LILACS e dois do Index PSI. Após a análise dos trabalhos, a amostra final foi reduzida para 65 artigos: 29 da PubMed, nove do SciELO, dois da PePSIC, 19 da MEDLINE, cinco da LILACS e um do Index PSI (Figura 1).

Detalhes adicionais sobre os artigos incluídos, como autores, ano, país de origem, delineamento, participantes e principais resultados, são apresentados na Tabela 1.

Figura 1

Artigos Selecionados para Análise após Critérios de Inclusão e Exclusão
Fluxograma PRISMA para Seleção de Estudos sobre Experiências de Luto durante a Pandemia de COVID-19

Perfil Quantitativo da Produção Científica

Os artigos foram publicados em 2020 (n = 10), 2021 (n = 18), 2022 (n = 30) e 2023 (n = 7). O pico de publicações em 2022 coincidiu com a fase em que os impactos da crise sanitária se tornaram mais claros, acompanhando a necessidade crescente de investigar as experiências de luto durante a pandemia.

Quanto ao idioma das publicações, 49 artigos foram publicados em inglês, 15 artigos em português, e apenas um em espanhol, evidenciando uma predominância do inglês na produção científica sobre luto durante a COVID-19, enquanto as publicações nacionais e latino-americanas foram menos representativas.

Em termos metodológicos, predominam estudos qualitativos (n = 40), seguidos de 12 quantitativos, seis revisões de literatura, cinco ensaios e dois multimétodos, refletindo uma abordagem majoritariamente exploratória e de aprofundamento, com poucos estudos quantitativos ou multimétodos.

Geograficamente, os estudos revisados abrangem todos os continentes, oferecendo uma perspectiva ampla das diferentes manifestações de luto em variados contextos culturais durante a COVID-19.

Caracterização Qualitativa das Produções Científicas

A análise qualitativa dos 65 artigos resultou em três categorias temáticas principais: 1) Experiências de Luto Vividas na COVID-19 (n = 42); 2) Implicações Socioculturais e para a Saúde da Supressão dos Rituais Fúnebres e de Despedida (n = 22); e 3) Intervenções e Estratégias de Apoio a Familiares Enlutados pela COVID-19 (n = 10).

Categoria 1: Experiências de Luto na COVID-19

A categoria que trata das experiências de luto durante a pandemia inclui 42 artigos. Estes exploram as vivências de indivíduos e grupos em diferentes contextos e culturas, abordando mudanças nas práticas de luto e no significado das perdas enfrentadas durante a pandemia.

Categoria 2: Implicações Socioculturais e para a Saúde da Supressão de Rituais

Esta categoria, composta por 22 artigos, discute os impactos sociais e para a saúde resultantes da modificação ou supressão dos rituais fúnebres e de despedida. Esses estudos enfocam como as mudanças nas tradições de despedida influenciam as reações de enlutados em diferentes contextos culturais.

Categoria 3: Intervenções e Estratégias de Apoio

A terceira categoria, com dez artigos, examina as estratégias de apoio desenvolvidas para ajudar familiares enlutados durante a pandemia, tanto em contextos hospitalares quanto em serviços de apoio comunitário, visando reduzir os impactos negativos na saúde mental dos enlutados.

Tabela 1
Síntese de Estudos sobre Experiências e Desafios do Luto durante a COVID-19
# Autores Ano País Delineamento Participantes Principais Resultados
1 Adiukwu et al. 2022 Irã Relato de experiência Efeito global da pandemia ainda pouco compreendido.
2 Aguiar et al. 2022 Portugal Qualitativo Familiares enlutados Alta prevalência de ansiedade e depressão; mudanças nos rituais pós-morte são essenciais no luto.
3 Ansari 2022 EUA Estudo documental Profissionais da saúde Profissionais vivenciam perdas pessoais e de pacientes, enfrentando isolamento e angústia acumulada.
4 Asgari et al. 2023 Irã Qualitativo Familiares enlutados Luto complexo e marginalizado é uma consequência generalizada.
5 Blanckenburg et al. 2023 Alemanha Quantitativo Familiares enlutados Aumento do risco de luto prolongado na pandemia; supressão de rituais pode ser um fator de risco.
6 Borghi et al. 2021 Itália Estudo de caso comunitário Familiares enlutados Necessidade de acompanhamento do luto e intervenções psicológicas específicas para este grupo.
7 Burrell & Selman 2022 Reino Unido Revisão de literatura Benefício dos rituais pós-morte depende da capacidade de os enlutados moldarem os rituais.
8 Cardoso et al. 2020 Brasil Estudo documental Familiares enlutados Supressão de rituais é traumática, gerando incredulidade e indignação.
9 Corona et al. 2022 EUA Qualitativo Pacientes, familiares e profissionais da saúde Cuidados paliativos essenciais para adaptar-se às necessidades dos sobreviventes de luto complicado.
10 Crepaldi et al. 2020 Brasil Revisão narrativa Importância de rituais alternativos para ressignificar perdas durante e após a pandemia.
11 Dantas et al. 2020 Brasil Qualitativo Familiares enlutados O cuidado oferecido é essencial e possui potencial de gerar conhecimento.
12 Delor et al. 2021 Itália Qualitativo Familiares enlutados Destaca o luto traumático de famílias de vítimas e indica apoio por telefone.
13 Dennis et al. 2022 Canadá Qualitativo Familiares enlutados Luto prolongado com limitações nas conexões finais; apoio da equipe de saúde alivia sofrimento.
14 Dew et al. 2022 Nova Zelândia Qualitativo Familiares enlutados Risco aumentado de luto prolongado entre enlutados durante lockdown.
15 Downar et al. 2022 Canadá Quantitativo Familiares enlutados Luto severo é comum entre familiares durante a pandemia, independente da causa ou circunstância da morte, incluindo pré-pandêmica.
16 Eisma & Tamminga 2020 Holanda Quantitativo Familiares enlutados Luto mais severo para recém-enlutados na pandemia comparado ao período pré-pandêmico.
17 Estrela et al. 2021 Brasil Revisão narrativa Recomenda programas de aconselhamento holístico e contínuo focado em saúde mental para parentes enlutados.
18 Feder et al. 2021 EUA Qualitativo Familiares enlutados Importância destacada por familiares do contato face a face, pessoalmente ou remotamente, no fim da vida.
19 Felix-Silva et al. 2021 Brasil Cartografia Comunidades pesqueiras A pandemia intensifica precarização da saúde e marginalização de minorias e territórios tradicionais.
20 Fernandez & Gonzalez-Gonzalez 2020 Espanha Qualitativo Bloqueios e ausência de rituais e apoio foram estressores significativos na pandemia.
21 Gabay & Tarabeih 2022 Israel Qualitativo Líderes religiosos Luto marginalizado pelo conflito entre diretrizes de saúde e práticas religiosas de morte.
22 Giamattey et al. 2022 Brasil Estudo documental Ausência de rituais e distanciamento social desafiam a sociedade e profissionais de saúde mental; apoio remoto sugerido.
23 Guité-Verret et al. 2021 Canadá Qualitativo Cuidadores familiares enlutados Destaca a singularidade do luto pandêmico e o valor do cuidado.
24 Harrop et al. 2021 Reino Unido Qualitativo Familiares enlutados Enlutados na pandemia têm alta necessidade de suporte e dificuldade em acessá-lo.
25 Harrop et al. 2022 Reino Unido Qualitativo Familiares enlutados Separação do ente querido e isolamento complicam o luto; rotinas e redes de apoio foram interrompidas.
26 Helton et al. 2020 EUA Qualitativo Pais enlutados Pais isolados pela falta de apoio familiar e grupos presenciais, mas alguns sentiram que essa experiência lhes conferiu uma resiliência única para enfrentar a incerteza.
27 Hernandez-Fernandez & Meneses-Falcon 2022 Espanha Qualitativo Familiares enlutados Mortes por COVID-19 são um fator complicador adicional no processo de luto.
28 Hinkson et al. 2022 Trinidad e Tobago Qualitativo Familiares enlutados Incapacidade de reivindicar o corpo ou cinzas deixou sentimentos de tristeza inacabada.
29 Jose et al. 2023 Filipinas Multimétodos Profissionais da saúde, saúde mental e religiosos Profissionais de saúde relataram níveis mais altos de luto em comparação com outros profissionais de ajuda.
30 Kastrinos et al. 2023 EUA Multimétodos Cuidadores familiares enlutados Pandemia afetou cuidado, bem-estar e luto; trabalho e educação remotos vistos como benefícios.
31 Kentish-Barnes et al. 2021 França Qualitativo Familiares enlutados Luto perturbado durante internação na UTI e após morte; diretrizes de crise focadas na família sugeridas.
32 Kgatle & Segalo 2021 África do Sul Ensaio Práticas rituais de sepultamento afetadas pela COVID-19, com possíveis impactos a longo prazo.
33 Liang et al. 2022 EUA Revisão de literatura Perda de pais aumenta risco de psicopatologia e luto complicado entre jovens.
34 Lopes et al. 2021 Brasil Ensaio Reavaliação dos conceitos de morte e luto, juntamente com o fortalecimento da Rede de Saúde Mental.
35 Magalhães et al. 2020 Brasil Revisão narrativa Distanciamento social e impossibilidade de rituais levam a luto complicado e risco de adoecimento psíquico.
36 Mayland et al. 2021 Reino Unido Quantitativo Familiares enlutados Atendimento individualizado possível com comunicação proativa, apesar das restrições de saúde pública.
37 Mitima-Verloop et al. 2022 Austrália Qualitativo Familiares enlutados Pessoas enlutadas demonstraram resiliência criando rituais alternativos na pandemia.
38 Mohammadi et al. 2021 Irã Qualitativo Familiares enlutados Famílias expostas a crises psicológicas intensas, necessitando de apoio cultural e psicológico.
39 Nohesara et al. 2022 Irã Qualitativo Profissionais de saúde Luto complexo entre profissionais, com maior empatia e necessidade de apoio no local de trabalho.
40 Oleque et al. 2021 Brasil Estudo documental Luto intensificado pelas peculiaridades da morte na COVID-19.
41 Oliveira et al. 2020 Brasil Ensaio COVID-19 limitou rituais de despedida, intensificando a dor e sofrimento dos enlutados.
42 Ostadhashemi et al. 2022 Irã Qualitativo Familiares enlutados Negligência a famílias enlutadas aumenta dificuldades de recuperação e pressão psicossocial.
43 Power et al. 2022 Irlanda Qualitativo Parteiras Pandemia trouxe desafios inéditos aos cuidados com o luto perinatal.
44 Rabow et al. 2021 EUA Ensaio Profissionais de saúde Pandemia ampliou a crise de saúde mental, inclusive entre profissionais de saúde.
45 Rahmani et al. 2023 Irã Quantitativo Profissionais da saúde (enfermeiros) Enfermeiros expostos a mortes frequentes têm maior risco de luto complicado.
46 Rocha et al. 2022 Brasil Qualitativo Familiares enlutados Discursos refletem afastamento e medo da morte, com mudanças no cotidiano.
47 Sangay et al. 2023 Peru Quantitativo Familiares enlutados Correlação inversa entre luto e resiliência entre enlutados na pandemia.
48 Selman et al. 2022 Reino Unido Qualitativo Familiares enlutados Fatores de risco para luto complicado: local, causa, expectativa da morte e relacionamento com o falecido.
49 Shahini et al. 2022 Irã Quantitativo Familiares enlutados Recomenda-se apoio clínico e educacional para reduzir estigmas e apoiar familiares de vítimas da COVID-19.
50 Shuman et al. 2022 EUA Qualitativo Puérperas Mulheres no puerpério são vulneráveis ao estresse pós-pandemia relativo a sequelas.
51 Silva et al. 2022 Brasil Revisão narrativa Profissionais da saúde (enfermeiros) Enfermeiros enfrentam tensão devido a mortes e riscos diários de contágio.
52 Silverio et al. 2021 Reino Unido Qualitativo Pais enlutados Acesso limitado a serviços de maternidade e luto afetou pais durante a pandemia.
53 Sirrine et al. 2023 EUA Quantitativo Estudantes universitários Sugere avaliação e apoio para perdas não relacionadas à morte entre estudantes durante a pandemia.
54 Snyder et al. 2022 EUA Quantitativo Familiares enlutados Aumento na perda de familiares reflete-se entre jovens e idosos devido à mortalidade por COVID-19.
55 Soares & Rodrigues 2020 Brasil Qualitativo Profissionais da saúde (psicólogos) Os rituais de despedida são considerados essenciais ao processamento do luto.
56 Sola et al. 2022a Brasil Qualitativo Familiares enlutados Fatores complicadores do luto: restrições de visitas, isolamento e falta de apoio social, supressão dos rituais fúnebres e morte rápida.
57 Sola et al. 2022b Brasil Qualitativo Familiares enlutados Grupo oferece cuidados psicológicos e ajuda mútua aos enlutados.
58 Souza et al. 2022 Brasil Qualitativo Familiares enlutados Luto trouxe valorização da espiritualidade, religião, família e vida.
59 Spurio 2021 Itália Estudo de caso Ausência de ritos de despedida torna a perda mais desumanizante, agravando o impacto do luto.
60 Tang & Xiang 2021 China Quantitativo Familiares enlutados Luto prolongado mais grave associado à perda de pessoa próxima pela COVID-19.
61 Tao et al. 2022 Singapura Revisão de escopo Profissionais, pacientes e familiares Despedidas insatisfatórias e isolamento social geraram raiva, culpa e medo; gestão do luto é essencial.
62 Testoni et al. 2021 Itália Qualitativo Padres católicos Relevância das experiências de fé e reflexão no processo de luto devido à COVID-19.
63 Vázquez-Sánchez et al. 2022 Espanha Qualitativo Profissionais da saúde (enfermeiros) Enfermeiros experienciaram luto sem solução, persistindo com sintomas duradouros devido às perdas no trabalho.
64 Walsh 2020 EUA Ensaio Importância de sistemas de crenças compartilhados para criar significado no luto.
65 Wang et al. 2022 EUA Quantitativo Idosos enlutados Luto por COVID-19 associado a maior probabilidade de depressão e agravamento em idosos.

Discussão

O objetivo principal desta revisão foi examinar as diversas experiências de luto vividas durante a pandemia de COVID-19, abordando tanto perdas reais quanto simbólicas. Os resultados destacaram o impacto significativo da pandemia no bem-estar socioemocional das pessoas e indicam variações nas respostas de luto conforme contextos culturais, profissionais e sociais. A análise qualitativa dos estudos resultou na identificação de três categorias temáticas principais que estruturam esta discussão: (1) experiências de luto físico e simbólico, (2) implicações socioculturais e para a saúde decorrentes da interrupção de rituais fúnebres e de despedida e (3) intervenções e estratégias de apoio emergentes aos enlutados. Em seguida, cada categoria é analisada à luz da literatura existente, enfatizando a particularidade do contexto pandêmico para o entendimento das dinâmicas de luto.

Experiências de Luto Vividas na COVID-19

Esta categoria incluiu 42 artigos que examinaram as experiências globais de luto durante a COVID-19, envolvendo tanto perdas reais quanto simbólicas. Desde o início da pandemia, observou-se um impacto significativo no bem-estar socioemocional e físico da população mundial, intensificando, em diversos graus, a vivência do luto e as consequências emocionais dessa experiência (Crepaldi et al., 2020).

A literatura distinguiu três níveis de impacto do luto vividos na pandemia: (1) luto direto ou primário, vivenciado por infectados, familiares e profissionais de saúde na linha de frente; (2) luto simbólico, associado ao isolamento e perdas nas rotinas diárias devido a medidas de contenção; e (3) luto terciário, caracterizado pela ansiedade generalizada frente à morte, que reforçou a consciência da finitude e desafiou os tabus culturais relacionados ao luto e à morte (Lopes et al., 2021).

Estudos realizados em países como Alemanha, Canadá, Estados Unidos, Reino Unido e Brasil (Blanckenburg et al., 2023; Dennis et al., 2022; Feder et al., 2021; Guité-Verret et al., 2021; Mayland et al., 2021; Oleque et al., 2021; Sola et al., 2022b) destacaram que as dificuldades enfrentadas pelas famílias enlutadas durante a pandemia iniciaram-se ainda nos sistemas hospitalares, onde a ausência de orientação, comunicação adequada e apoio emocional dificultaram o acompanhamento dos pacientes, gerando sentimentos de choque, impotência, raiva, culpa e desesperança.

A restrição de visitas (Sola et al., 2022b) e a ausência de rituais de despedida no ambiente hospitalar — incluindo decisões sobre o fim da vida e diretivas antecipadas — (Dennis et al., 2022) intensificaram o sofrimento dos familiares, que se sentiram abandonando o ente querido (Guité-Verret et al., 2021). Essas experiências, associadas a percepções negativas sobre o cuidado oferecido, contribuíram para a prevalência de luto prolongado entre os enlutados (Blanckenburg et al., 2023).

Os cuidados de fim de vida para vítimas da COVID-19 em hospitais e casas de repouso foram avaliados como menos satisfatórios em comparação a outros locais, como domicílios e hospices. Os familiares enlutados relataram menor envolvimento nas decisões de cuidados e sentiram-se menos apoiados pelos profissionais de saúde, agravando a experiência de luto (Selman et al., 2022).

Neste cenário, muitos pacientes e familiares optaram por permanecer em casa, evitando centros médicos devido ao receio de contágio e à percepção de falta de suporte adequado. Em certas culturas, como a muçulmana, houve um conflito evidente entre as diretrizes de saúde pública e os rituais tradicionais de morte, gerando receio de que esses costumes fossem desrespeitados (Gabay & Tarabeih, 2022).

Para muitos familiares, o isolamento imposto pela pandemia agravou o sofrimento, pois as perdas se mantiveram, enquanto as conexões sociais e as oportunidades de se reunir com figuras de apoio foram drasticamente limitadas pelas medidas de distanciamento social (Aguiar et al., 2022; Félix-Silva et al., 2021; Helton et al., 2020).

O ajuste constante a normas em transformação, aliado à dificuldade de acesso aos serviços de apoio, gerou confusão e angústia entre os familiares (Dew et al., 2022). Além disso, muitos enlutados enfrentaram o estigma associado à COVID-19, que resultou em discriminação e maior isolamento social, limitando ainda mais o apoio disponível (Ostadhashemi et al., 2022; Shahini et al., 2022).

Esse isolamento foi especialmente intenso para imigrantes e expatriados, que, ao vivenciarem a perda de familiares distantes e não disporem de laços locais de apoio emocional, enfrentaram uma intensificação do luto e maior propensão ao luto complicado (Hinkson et al., 2022).

Implicações Socioculturais e para a Saúde da Supressão dos Rituais Fúnebres e de Despedida

Nesta categoria, estão reunidos 22 estudos que investigaram o impacto da interrupção dos ritos fúnebres durante a COVID-19, examinando como essas mudanças afetaram as tradições culturais, o simbolismo associado aos corpos dos falecidos e as consequências para a saúde mental e o luto. A supressão desses ritos, essenciais em várias culturas para o processamento do luto, pode aumentar a ocorrência de luto complicado, prolongado e não resolvido, sugerindo repercussões amplas que ainda requerem compreensão mais aprofundada (Cardoso et al., 2020; Magalhães et al., 2020).

Os rituais fúnebres são universais e cumprem um papel simbólico essencial no processo de luto, pois oferecem ao indivíduo uma maneira de canalizar emoções, compartilhar crenças e valores com a comunidade e expressar publicamente a dor da perda (Cardoso et al., 2020; Magalhães et al., 2020). Esses ritos refletem a forma como cada sociedade lida com a morte e variam conforme as especificidades culturais, religiosas e econômicas, além das circunstâncias do falecimento. Diferentes comunidades estabelecem práticas que variam desde cerimônias de despedida até maneiras distintas de lidar com o corpo, demonstrando o papel profundo dos rituais no alívio do sofrimento (Aguiar et al., 2022; Dantas et al., 2020; Giamattey et al., 2022).

Em países como o Brasil, onde práticas culturais de preparação e exposição do corpo são fundamentais para o processo de despedida, a pandemia forçou a modificação dessas tradições, privando os enlutados de práticas de luto consolidadas (Dantas et al., 2020). De forma semelhante, nas tradições islâmicas e judaicas, o ritual de lavar o corpo é essencial para as famílias, sendo visto como uma última homenagem e oportunidade de conexão. Com a pandemia, essas práticas foram severamente restritas, forçando adaptações culturais dolorosas e potencialmente prejudiciais ao luto saudável (Burrell & Selman, 2022).

A pandemia limitou drasticamente a participação em rituais coletivos, essenciais em comunidades de herança africana e cristã, como na Nigéria e Espanha (Kgatle & Segalo, 2021). Na Nigéria, por exemplo, funerais que antes reuniam centenas de pessoas foram reduzidos a um máximo de 50 participantes, comprometendo o papel desses ritos como momentos de coesão social e suporte emocional, elementos fundamentais para o luto (Adiukwu et al., 2022). Essas restrições geraram um colapso cultural nas expressões de luto e na forma como as pessoas vivenciam a morte, exacerbando o impacto psicológico do luto isolado (Kentish-Barnes et al., 2021).

A falta de preparação emocional e a impossibilidade de realizar rituais, como escolher as roupas ou ver o corpo, intensificaram sentimentos de incerteza, tristeza, culpa, negação e desamparo (Fernandez & Gonzalez-Gonzalez, 2020; Silva et al., 2022). Muitas famílias optaram por adiar os ritos por meses, na esperança de um momento mais seguro. No entanto, isso contribuiu para a sensação de luto não resolvido, deixando esses familiares vulneráveis a perdas ambíguas, na qual o processo de luto é interrompido ou até desumanizado (Hernandez-Fernandez & Meneses-Falcon, 2022; Kastrinos et al., 2023), com potenciais consequências negativas para a saúde mental (Oliveira et al., 2020; Spurio, 2021).

Alguns estudos indicaram que a participação ativa nos ritos fúnebres, como ver o corpo ou planejar o funeral, pode reduzir sintomas depressivos e minimizar o risco de luto complicado (Burrell & Selman, 2022). Em contrapartida, familiares que perderam entes queridos sem a possibilidade de despedida e conforto dos parentes apresentaram maior propensão a alterações psicossomáticas, como humor depressivo, transtorno de estresse pós-traumático, preocupação exagerada, transtorno do luto prolongado, dificuldade em aceitar a morte, sobrecarga de luto, baixa autoestima, desinteresse pela vida, hipocondria, sensação de sufocamento e insônia, evidenciando o papel dos ritos na mitigação do sofrimento psíquico (Asgari et al., 2023; Corona et al., 2022; Eisma & Tamminga, 2020; Estrela et al., 2021; Rocha et al., 2022; Wang et al., 2022).

Intervenções e Estratégias de Apoio a Familiares Enlutados pela COVID-19

Esta categoria engloba 10 estudos que investigam as intervenções e estratégias desenvolvidas por profissionais de saúde para apoiar familiares enlutados pela COVID-19, tanto em ambientes hospitalares quanto externos. Estas intervenções visam atenuar os impactos emocionais e psicológicos do luto em um contexto marcado por estresse elevado, isolamento físico e interrupção dos rituais de despedida, elementos que intensificaram o sofrimento das perdas diárias causadas pela pandemia (Borghi et al., 2021; Delor et al., 2021).

As intervenções imediatas incluíram chamadas telefônicas e de vídeo, gravações de áudios, mensagens escritas e o uso de objetos pessoais, como fotos e músicas, nos leitos hospitalares (Estrela et al., 2021; Soares & Rodrigues, 2020). Implementadas no período mais crítico da pandemia, essas estratégias visaram compensar a restrição de visitas e promoveram benefícios como a redução da sensação de isolamento entre pacientes e a facilitação da comunicação entre equipe, pacientes e familiares, contribuindo para uma interação mais humanizada nos ambientes hospitalares (Feder et al., 2021).

No tocante às estratégias de longo prazo, destacaram-se o cuidado psicológico em grupos (Sola et al., 2022a) ou individual, técnicas remotas de despedida, a ampliação da rede de atenção psicossocial para o acompanhamento de pessoas com sinais de depressão ou distúrbios psicológicos em decorrência do luto (Estrela et al., 2021) e o fortalecimento das redes religiosas e/ou espirituais (Magalhães et al., 2020).

No entanto, nem todos os enlutados se beneficiaram desses recursos (Crepaldi et al., 2020). Problemas relacionados à disponibilidade de apoio foram descritos no estudo de Harrop et al. (2021) com adultos enlutados no Reino Unido. Os resultados mostraram que embora a maioria dos participantes que recebeu suporte por telefone ou pela internet tenha descrito experiências positivas, alguns se sentiram desconfortáveis em discutir assuntos delicados e pessoais remotamente. Muitos descreveram ainda receber ligações frequentes da equipe de saúde e parentes nas primeiras semanas de luto, mas notaram o declínio com o passar dos meses e permanência do isolamento.

Conclusão

Os resultados desta revisão evidenciam que os desequilíbrios e instabilidades socioculturais durante a pandemia de COVID-19 tiveram um impacto substancial sobre as experiências de luto, com efeitos profundos na saúde e no bem-estar da população mundial. A pandemia limitou drasticamente os rituais fúnebres e a possibilidade de despedidas presenciais, intensificando o sofrimento dos enlutados e elevando o risco de luto complicado e prolongado. Esses achados sugerem que as perdas vividas neste período resultaram em processos de luto mais severos comparados a períodos anteriores à pandemia.

A revisão contribui significativamente para o entendimento atual sobre o impacto da COVID-19 nas experiências de luto e nas transformações nos valores e tradições culturais associados à morte. A análise dos estudos permite orientar intervenções de suporte e prevenção em futuros contextos de crise, oferecendo insights para políticas de saúde e intervenções psicossociais adaptadas às condições de isolamento e restrição social.

Embora a abrangência da revisão seja ampla, suas limitações incluem a representatividade cultural e metodológica dos estudos revisados, evidenciando a necessidade de investigações futuras que acompanhem o luto em diferentes contextos culturais e ao longo do tempo. Pesquisas futuras com abordagens qualitativas e quantitativas podem esclarecer os impactos de longo prazo do luto pandêmico, fornecendo dados robustos para embasar políticas públicas de saúde mental voltadas aos enlutados e a outras populações afetadas por crises globais.

Agradecimentos e Autoria

Agradecimentos: Os autores não indicaram quaisquer agradecimentos.

Conflito de interesses: Os autores não indicaram quaisquer conflitos de interesse.

Fontes de financiamento: Este estudo não recebeu qualquer financiamento.

Contributos: JM: Conceptualização; Metodologia; Validação; Redação – Rascunho Original; Redação – Revisão & Edição; Visualização. GA: Metodologia; Validação; Redação – Revisão & Edição. CM: Metodologia; Validação; Redação – Revisão & Edição; Supervisão; CM: Metodologia; Validação; Redação – Revisão & Edição.

Referências

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1 Hospice é um termo utilizado em cuidados paliativos, e refere-se a um lugar/espaço, cujas práticas e atitudes dos profissionais visam melhorar a qualidade de vida de pacientes com pouco tempo de vida, a partir do controle de sintomas, redução do sofrimento e um cuidado humanizado e completo (físico, psicológico, espiritual e social).