@article{Dias_Sequeira_Guadalupe_2016, place={Coimbra, Portugal}, title={Rede social pessoal de jovens acolhidos em lares de infância e juventude}, volume={2}, url={https://rpics.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/25}, DOI={10.7342/ismt.rpics.2016.2.1.25}, abstractNote={<!-- --> <p><strong>Objetivos</strong>: A rede social pessoal tem sido considerada um fator de proteção importante para lidar com a adversidade. Este estudo pretende caracterizar as redes sociais pessoais de jovens em regime de acolhimento prolongado, comparando os resultados segundo o sexo. <strong>Métodos</strong>: Participaram 84 jovens, 49 raparigas e 35 rapazes, entre os 12 e os 20 anos (<em>M ± DP</em> = 15,26 ± 2,17), acolhidos em 6 Lares de Infância e Juventude (distrito de Santarém, Portugal), avaliados com o Instrumento de Análise da Rede Social Pessoal (caracteriza as dimensões estrutural, funcional e relacional-contextual das redes). <strong>Resultados</strong>: As redes dos jovens em situação de acolhimento residencial são constituídas, em média, por 12 elementos, são fragmentadas, diversificadas e predominantemente compostas por familiares. O nível de apoio social percebido é elevado, especialmente função emocional e informativa, registando-se elevada satisfação com o suporte social. A frequência de contactos com os membros da rede associa-se à distância geográfica. Os rapazes apresentam redes ligeiramente maiores e valorizam mais as relações familiares que as raparigas (<em>p</em> < 0,05). As raparigas identificam mais elementos de famílias amigas (<em>p</em> < 0,05), tendem a identificar redes mais diversificadas e mais densas, assim como percebem as relações como sendo mais simétricas (<em>p</em> < 0,05). As raparigas identificam redes maioritariamente femininas e os rapazes tendencialmente masculinas (<em>p</em> < 0,01). Os rapazes percebem maiores níveis de apoio informativo (<em>p</em> = 0,031), companhia social (<em>p</em> = 0,040) e acesso a novos contactos (<em>p</em> = 0,001). <strong>Conclusões</strong>: Este estudo confirma a importância da família para jovens em regime de acolhimento, apesar da distância, da frequência de contactos e dos motivos subjacentes ao acolhimento. Estas conclusões remetem-nos para a importância de perceber a perspetiva dos próprios jovens sobre as suas relações interpessoais, de forma a potenciar o suporte social informal e a planificar um processo de autonomização sustentado.</p> <!-- --> <p style="margin: 0px; text-align: justify; font-size: 11px; line-height: normal; font-family: Helvetica; min-height: 13px;"> </p>}, number={1}, journal={Revista Portuguesa de Investigação Comportamental e Social}, author={Dias, Sandrine and Sequeira, Joana and Guadalupe, Sónia}, year={2016}, month={Fev.}, pages={25–37} }