@article{Caetano_Guadalupe_2017, place={Coimbra, Portugal}, title={Rede social de pessoas com consumos aditivos e dependências}, volume={3}, url={https://rpics.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/44}, DOI={10.7342/ismt.rpics.2017.3.1.44}, abstractNote={<p><strong>Contexto e Objetivos</strong>: As redes sociais desempenham um papel central na qualidade de vida da pessoa com comportamentos aditivos, determinantes, tanto na manutenção como na compensação e na reabilitação destes comportamentos. Este estudo tem como objetivo caracterizar as redes sociais de pessoas com consumos aditivos e dependências em situação ou risco de exclusão social. <strong>Métodos</strong>: Participaram 30 sujeitos consumidores de substâncias psicoativas, com idades compreendidas entre os 24 e os 65 anos (<em>M</em> ± <em>DP</em> = 43,03 ± 10,10), a maioria do sexo masculino (80,0%), não tendo fonte de rendimentos na maior parte (46,7%) ou sendo apoiados por medidas de política social (53,3%). A maioria tem como substância principal de consumo a heroína (63,3%). Avaliámos as dimensões estrutural, funcional e relacional-contextual das suas redes com o Instrumento de Análise da Rede Social Pessoal. <strong>Resultados</strong>: As redes dos inquiridos são constituídas, em média, por 7 elementos, predominando as relações familiares; são fragmentadas, constituídas essencialmente por membros das redes primárias, ainda que as secundárias representem cerca de ¼ dos membros. A reciprocidade e o nível de apoio social percebido são elevados, assim como o apoio emocional e informativo. Os indivíduos inquiridos, na sua maioria, refere ter membros na rede com CAD na rede social (77,0%), relações que ocupam mais de 20,0% do tamanho das redes. Analisámos comparativamente as redes segundo privação material e de abrigo, não tendo emergido diferenças significativas (<em>p</em> > 0,05), ainda que os perfis de rede sugiram diferentes estratégias de ativação do suporte. <strong>Conclusões</strong>: O estudo confirma a importância da avaliação da rede social em pessoas com comportamentos aditivos e dependências. A planificação da intervenção social deve integrar as características da rede pertinentes para o suporte na redução do uso abusivo de substâncias e dos riscos associados, assim como para a promoção do bem-estar social e da cidadania. </p>}, number={1}, journal={Revista Portuguesa de Investigação Comportamental e Social}, author={Caetano, Ana Paula and Guadalupe, Sónia}, year={2017}, month={Fev.}, pages={14–26} }