@article{Pires_Sani_Soeiro_2018, place={Coimbra, Portugal}, title={Stalking e ciberstalking em estudantes universitários: Uma revisão sistemática}, volume={4}, url={https://rpics.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/75}, DOI={10.31211/rpics.2018.4.2.75}, abstractNote={<p><strong>Objetivo</strong>: Este artigo tem como objetivo contribuir para o conhecimento dos fenómenos de <em>stalking </em>e <em>ciberstalking  </em>através da identificação e análise dos estudos empíricos referentes à ocorrência daqueles fenómenos em estudantes universitários. <strong>Métodos</strong>: Para tal adotámos os procedimentos para a realização de uma revisão sistemática sobre a investigação realizada sobre a ocorrência do <em>stalking </em>e do <em>ciberstalking </em>em estudantes do ensino universitário. <strong>Resultados</strong>: Os resultados mostraram que predominam os estudos quantitativos de natureza transversal, recorrendo a <em>designs </em>exploratórios, descritivos e correlacionais, centrados na vítima. Os instrumentos mais utilizados para avaliar ambos os fenómenos foram diversos, porém todos os estudos recorreram a inventários de autorrelato. Em relação à prevalência dos fenómenos, os valores obtidos nos estudos foram muito diferentes (e.g., de 12% a 96% ao longo da vida). Em ambos os fenómenos, as dinâmicas e os comportamentos revelaram que as vítimas eram maioritariamente do sexo feminino, os ofensores pertenciam maioritariamente ao sexo masculino, decorrendo comumente o fenómeno de uma relação de intimidade ou por pessoas conhecidas (e.g., colega, familiar, vizinho). As áreas mais afetadas, no <em>stalking </em>e no <em>ciberstalking</em>, foram a saúde psicológica e física, com consequências nos estilos de vida e economia dos estudantes universitários. Quanto às respostas à vitimação, as fontes de apoio informal foram as mais ativadas pelas vítimas. <strong>Conclusões</strong>: Em relação aos fenómenos do <em>stalking </em>ou <em>ciberstalking </em>em estudantes universitários, concluímos que predominam os estudos de prevalência, de natureza transversal e fazendo uso de diferentes tipos de instrumentos. Consideramos que a investigação pode abranger outras amostras, estudos de continuidade, beneficiando com uniformização na escolha de instrumentos para a recolha de dados e no estudo da coocorrência dos fenómenos.</p>}, number={2}, journal={Revista Portuguesa de Investigação Comportamental e Social}, author={Pires, Sara A. and Sani, Ana Isabel and Soeiro, Cristina}, year={2018}, month={Out.}, pages={60–75} }