https://rpics.ismt.pt/index.php/ISMT/issue/feed Revista Portuguesa de Investigação Comportamental e Social 2024-10-20T14:12:36+00:00 Equipa Editorial da Revista Portuguesa de Investigação Comportamental e Social rpics@ismt.pt Open Journal Systems <p>A <strong>Revista Portuguesa de Investigação Comportamental e Social | Portuguese Journal of Behavioral and Social Research</strong> [RPICS|PJBSR] é uma revista multidisciplinar com revisão por pares publicada semestralmente pelo Departamento de Investigação &amp; Desenvolvimento do Instituto Superior Miguel Torga.</p> <p>A <strong>RPICS</strong>|<strong>PJBSR</strong> tem como por missão proporcionar uma plataforma para a divulgação de pesquisas originais e de qualidade, promover o avanço do conhecimento nas Ciências Comportamentais e Sociais e dar voz a novos investigadores. Com a nossa política de <a href="https://www.coalition-s.org/action-plan-for-diamond-open-access/" target="_blank" rel="noopener">Acesso Aberto em via Diamante</a>, facilitamos a participação de novos investigadores de todo o mundo e incentivamos jovens talentos a emergirem no domínio da investigação. Acreditamos firmemente na importância de eliminar barreiras financeiras à publicação e de promover a partilha e a colaboração no campo científico e académico.</p> <p>A <strong>RPICS</strong>|<strong>PJBSR</strong> é de leitura relevante para psicólogos, assistentes sociais, sociólogos e todos os profissionais com interesse em investigação comportamental e social. </p> <p>Todo o conteúdo está disponível on-line e é de <a href="https://www.coalition-s.org/action-plan-for-diamond-open-access/" target="_blank" rel="noopener">Acesso Aberto via Diamante</a>, significando que todo o conteúdo é disponibilizado gratuitamente sem encargos para os seus leitores, autores ou instituições. Os utilizadores estão autorizados a ler, descarregar, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar, ou criar ligações para os textos completos dos artigos, ou utilizá-los para qualquer outro propósito legal, sem pedir permissão prévia ao editor ou ao autor. Isto está de acordo com a definição da BOAI de acesso aberto.</p> <p> A edição é da responsabilidade do Departamento de Investigação &amp; Desenvolvimento do Instituto Superior Miguel Torga</p> <p> </p> <p><strong>Diretora</strong>: <a href="https://www.cienciavitae.pt/portal/E41F-4665-121B" target="_blank" rel="noopener">Helena Espírito Santo</a></p> <p><strong>Editora-chefe</strong>: <a href="https://www.cienciavitae.pt/portal/9E1F-93C9-E6D6" target="_blank" rel="noopener">Fernanda Daniel</a></p> <p>Coimbra, Portugal </p> <p><strong>ISSN online</strong>: <a href="https://portal.issn.org/resource/ISSN/2183-4938">2183-4938</a></p> <p><strong>Registo ERC</strong>: 127472 de 17/12/2020</p> <p><strong>INDEXAÇÃO, DIRETÓRIOS e REPOSITÓRIOS</strong>: <a href="https://search.crossref.org/?q=%22Revista+Portuguesa+de+Investiga%C3%A7%C3%A3o+Comportamental+e+Social%22&amp;publication=Revista+Portuguesa+de+Investiga%C3%A7%C3%A3o+Comportamental+e+Social" target="_blank" rel="noopener">CrossRef</a> | <a href="https://www.base-search.net/Search/Results?lookfor=https%3A%2F%2Frpics.ismt.pt%2Findex.php%2FISMT%2Findex&amp;type=all&amp;l=en&amp;oaboost=1&amp;refid=dchisen" target="_blank" rel="noopener">BASE</a> | <a href="https://clasificacioncirc.es/ficha_revista?id=50236" target="_blank" rel="noopener">CIRC</a> | <a href="https://core.ac.uk/search?q=repositories.id:(15268)" target="_blank" rel="noopener">CORE</a> | <a href="https://dialnet.unirioja.es/servlet/revista?codigo=24886" target="_blank" rel="noopener">Dialnet</a> | <a href="https://portal.issn.org/resource/ISSN/2183-4938" target="_blank" rel="noopener">ROAD</a> | <a href="https://doaj.org/search?source=%7B%22query%22:%7B%22filtered%22:%7B%22filter%22:%7B%22bool%22:%7B%22must%22:%5B%7B%22term%22:%7B%22_type%22:%22journal%22%7D%7D%5D%7D%7D,%22query%22:%7B%22query_string%22:%7B%22query%22:%22Revista%20Portuguesa%20de%20Investiga%C3%A7%C3%A3o%20Comportamental%20e%20Social%22,%22default_operator%22:%22AND%22%7D%7D%7D%7D,%22from%22:0,%22size%22:10%7D" target="_blank" rel="noopener">DOAJ</a> | <a href="http://mjl.clarivate.com/cgi-bin/jrnlst/jlresults.cgi?PC=MASTER&amp;ISSN=2183-4938" target="_blank" rel="noopener">ESCI</a> da Web of Science 0,2 (2022) e 0,3 (5 anos) Impact Factor, Q3 Impact factor; 0,14 (2022) JCI | <a href="https://dbh.nsd.uib.no/publiseringskanaler/erihplus/periodical/info?id=499097" target="_blank" rel="noopener">ERIH PLUS</a>, | <a href="https://journals.indexcopernicus.com/search/details?id=50313&amp;lang=en" target="_blank" rel="noopener">ICI</a> | <a href="http://www.latindex.org/latindex/ficha?folio=24355" target="_blank" rel="noopener">Latindex</a> | <a href="http://oaji.net/journal-detail.html?number=7773" target="_blank" rel="noopener">OAJI</a> | <a href="https://scholar.google.pt/citations?user=DwZdr_kAAAAJ&amp;hl=pt-PT&amp;authuser=1" target="_blank" rel="noopener">Google Scholar</a> | <a href="https://www.apa.org/pubs/databases/psycinfo/coverage#R" target="_blank" rel="noopener">PsycInfo</a> | <a href="https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/veiculoPublicacaoQualis/listaConsultaGeralPeriodicos.jsf" target="_blank" rel="noopener">Qualis/Capes B 1</a> | <a href="https://www.rcaap.pt/directory.jsp" target="_blank" rel="noopener">RCAAP</a> | <a href="https://redib.org/Serials/Record/oai_revista3999-revista-portuguesa-de-investiga%C3%A7%C3%A3o-comportamental-e-social" target="_blank" rel="noopener">REDIB</a> | <a href="https://www.researchgate.net/journal/2183-4938_Portuguese_Journal_of_Behavioral_and_Social_Research" target="_blank" rel="noopener">ResearchGate</a> | <a href="https://www.scilit.net/journal/1888783" target="_blank" rel="noopener">Scilit </a></p> <p><strong>REGISTO PÚBLICO DOS REVISORES</strong>: <a href="https://publons.com/journal/60794/revista-portuguesa-de-investigacao-comportamental-" target="_blank" rel="noopener">Publons</a></p> <p> </p> <p style="text-align: center;"> </p> <p> </p> https://rpics.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/338 Prática Avançada de Enfermagem em Portugal – Em que ponto estamos? 2024-05-09T15:17:11+00:00 Patrícia Fonseca Nunes patricia.so.nunes@uac.pt Armando Almeida armando.l.almeida@uac.pt Márcio Tavares marcio.fm.tavares@uac.pt Luís Gomes luis.ms.gomes@uac.pt Hélia Soares helia.m.soares@uac.pt <div> <div> <p class="Abstract"><strong><span lang="PT">Contexto: </span></strong><span lang="PT">A força de trabalho na saúde em Portugal tem sido descrita como uma combinação ineficiente de recursos, impactando a produtividade e o acesso aos serviços de saúde. Para resolver estas questões, diversos intervenientes têm defendido a implementação da Prática Avançada de Enfermagem (PAE) para fortalecer o papel dos enfermeiros e melhorar a prestação de cuidados. <strong>Objetivo</strong></span><span lang="PT">: </span><span lang="PT">Analisar a relevância, pertinência, viabilidade, principais barreiras e facilitadores da implementação da PAE em Portugal. </span><strong><span lang="PT">Métodos</span></strong><span lang="PT">: </span><span lang="PT">Foi realizada uma <em>scoping review</em> nas bases de dados CINAHL, MEDLINE Complete, PubMed e ScienceDirect para artigos revistos por pares, em inglês e português, publicados após 2000, sobre configurações de recursos humanos na saúde e expansão do papel dos enfermeiros em Portugal. A pesquisa foi complementada com uma revisão de literatura cinzenta. </span><strong><span lang="PT">Resultados</span></strong><span lang="PT">: Foram analisados 59 artigos, 31 relatórios técnicos, sete artigos de imprensa e duas teses. Os resultados foram agrupados nos temas de conceptualização da PAE, regulamentação, barreiras e facilitadores, e financiamento. A implementação da PAE depende de consenso sobre conceptualização, regulamentação e âmbito de atuação. As principais barreiras incluem oposição médica, compromisso político limitado e falta de dados abrangentes sobre o impacto social e financeiro da PAE em Portugal. </span><strong><span lang="PT">Conclusões</span></strong><span lang="PT">: A implementação da Prática Avançada de Enfermagem em Portugal é relevante e necessária, embora a sua viabilidade dependa de uma liderança forte, compromisso político e consenso entre <em>stakeholders</em>. São necessários mais estudos para avaliar os impactos sociais e económicos da PAE no sistema de saúde português. </span></p> </div> </div> 2024-11-11T00:00:00+00:00 Direitos de Autor (c) 2024 Patrícia Fonseca Nunes, Armando Almeida, Márcio Tavares, Luís Gomes, Hélia Soares https://rpics.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/328 Conhecimento das grávidas sobre sinais de trabalho de parto: uma revisão scoping 2024-05-04T15:57:09+00:00 Marisa Resendes marisaresendes@gmail.com Ana Cristina Moreira anokasmoreira@gmail.com Juliana Almeida jma.-@hotmail.com Márcio Tavares marcio.fm.tavares@uac.pt Ana Paula Sousa Santos ana.ps.santos@uac.pt <div> <div> <p class="Abstract"><strong><span lang="PT">Contexto e Objetivo</span></strong><span lang="PT">: </span><span lang="PT">A gravidez e o parto são acontecimentos marcantes na vida das mulheres, acompanhados por transformações físicas e emocionais. Frequentemente, surgem dúvidas, medos e incertezas, especialmente relacionadas ao desconhecimento dos sinais de trabalho de parto. A promoção da saúde no período pré-natal visa capacitar as grávidas sobre o reconhecimento desses sinais e o momento oportuno para procurar assistência hospitalar, promovendo a saúde materno-fetal e um parto seguro. O objetivo desta revisão <em>scoping </em>foi mapear as evidências sobre o conhecimento das grávidas a respeito dos sinais de trabalho de parto. <strong>Métodos</strong>: Realizou-se uma revisão <em>scoping </em>baseada na metodologia do Joanna Briggs Institute (2020). A pesquisa foi feita em bases de dados da EBSCOhost e limitou-se a estudos publicados entre 2010 e 2023. Três revisores independentes avaliaram e sintetizaram os estudos selecionados. <strong>Resultados</strong>: Foram analisados cinco artigos. Os resultados foram agrupados em duas categorias principais: Grávidas Com Conhecimento dos Sinais de Trabalho de Parto, que abordaram sinais físicos de início de trabalho de parto, como mudanças fisiológicas e sintomas associados ao processo de parto; e Grávidas Sem Conhecimento, que incluíram temas relacionados à falta de informação, dificuldade de identificação de sinais e insegurança sobre o momento de procurar assistência hospitalar. <strong>Conclusões:</strong> As grávidas demonstraram um baixo nível de conhecimento sobre os sinais de trabalho de parto, além de dificuldade em identificar o momento correto para procurar atendimento hospitalar. Grande parte das grávidas não tinha recebido orientações adequadas durante o pré-natal. A educação em saúde no pré-natal é essencial para promover o empoderamento e a autonomia das grávidas. </span></p> </div> </div> 2024-11-13T00:00:00+00:00 Direitos de Autor (c) 2024 Marisa Resendes, Ana Cristina Moreira, Juliana Almeida, Márcio Tavares, Ana Paula Sousa Santos https://rpics.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/340 Experiências de luto real e simbólico durante a pandemia de COVID-19: uma revisão integrativa da literatura 2024-07-18T10:53:28+00:00 Jaiana Morais jaiana_cristina@yahoo.com.br Gabriel Arruda gabrielhuet@gmail.com Cynthia de Freitas Melo cf.melo@yahoo.com.br Clerton Martins jclertonmartins@gmail.com <div> <div> <p class="Abstract"><strong><span lang="PT-BR">Contexto:</span></strong> <span lang="PT-BR">A pandemia de COVID-19 alterou profundamente as formas de vivenciar o luto, com restrições aos rituais fúnebres e isolamento social. Objetivo: Este estudo teve como objetivo analisar a produção científica sobre as experiências de luto por perdas reais e simbólicas durante a pandemia. </span><strong><span lang="PT-BR">Métodos</span></strong><span lang="PT-BR">: Realizou-se uma revisão integrativa da literatura, por meio de dois revisores, selecionando 65 artigos publicados na íntegra, entre 2020 e julho de 2023, em português, inglês ou espanhol, nas bases PubMed, SciELO, PePSIC, MEDLINE, LILACS e Index PSI, localizados a partir da combinação dos descritores “Luto”, “Grief”, “Bereavement”, “Aflicción” e “COVID-19”.</span> <strong><span lang="PT-BR">Resultados</span></strong><span lang="PT-BR">: Os resultados mostraram a prevalência de estudos em inglês, qualitativos, realizados com familiares enlutados, publicados no terceiro ano de pandemia. Os dados qualitativos foram organizados em três categorias: 1) Experiências de Luto na COVID-19, que aborda as experiências de luto vividas em variadas culturas, sociedades, grupos profissionais e contextos de saúde durante a pandemia; 2) Implicações Socioculturais e para a Saúde da Supressão de Rituais, que discute as implicações socioculturais e para a saúde dos enlutados vividas em função da supressão dos rituais fúnebres e de despedida, e 3) Intervenções e Estratégias de Apoio, que examina estratégias utilizadas para apoiar familiares enlutados e reduzir danos à saúde mental.</span> <strong><span lang="PT-BR">Conclusões</span></strong><span lang="PT-BR">: As mudanças impostas pela pandemia na vivência das experiências de luto impactaram a saúde mental dos enlutados. Estudos longitudinais são necessários para avaliar as consequências a longo prazo em diferentes culturas, e orientar ações de prevenção e cuidado.</span></p> </div> </div> 2024-11-16T00:00:00+00:00 Direitos de Autor (c) 2024 Jaiana Morais, Gabriel Arruda, Cynthia de Freitas Melo, Clerton Martins https://rpics.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/335 Fatores psicossociais que influenciam a adesão ao tratamento em homens gay brasileiros vivendo com HIV 2024-05-09T08:22:39+00:00 Felipe Alckmin-Carvalho felipealckminc@gmail.com Ângelo Brandelli Costa angelo.costa@pucrs.br Bárbara Giusti barbaragiusti2@gmail.com Lucia Yasuko Izumi Nichiata izumi@usp.br <div><strong><span lang="PT">Contexto e Objetivo</span></strong><span lang="PT">: </span><span lang="PT">A adesão ao tratamento antirretroviral (TARV) </span><span style="font-size: 0.875rem;">entre </span><span lang="PT">homens</span><span lang="PT"> que têm</span><span lang="PT"> sexo com homens (HSH) </span><span style="font-size: 0.875rem;">vivendo com </span><span lang="PT">HIV </span><span lang="PT">representa um </span><span lang="PT">desafio </span><span lang="PT">para a </span><span lang="PT">saúde pública</span><span lang="PT">. </span><span lang="PT">Embora estudos realizados em países desenvolvidos </span><span style="font-size: 0.875rem;">enfatizem o papel dos fatores </span><span lang="PT">psicossociais na adesão ao TARV</span><span lang="PT">, há uma investigação limitada </span><span lang="PT">sobre essa relação entre HSH </span><span lang="PT">brasileiros vivendo com </span><span lang="PT">HIV</span><span lang="PT">. Este estudo examinou </span><span lang="PT">o impacto da depressão, ansiedade, homonegatividade </span><span lang="PT">internalizada e </span><span lang="PT">estigma relacionado ao HIV na adesão ao TARV </span><span lang="PT">numa amostra dessa população. <strong>Método</strong>: </span><span lang="PT">Um estudo transversal recrutou 43 HSH vivendo com HIV (<em>M</em><sub>idade</sub> = 34,93, <em>DP</em> = 7,90) através das redes sociais. Os instrumentos incluíram questionários sociodemográficos e clínicos, o Questionário de Avaliação da Adesão ao Tratamento Antirretroviral, a Escala de Depressão de Beck, o Inventário de Ansiedade Traço-Estado, a Escala de Homofobia Internalizada e a Escala de Estigmatização do HIV. </span><strong><span lang="PT">Resultados: </span></strong><span lang="PT" style="font-size: 0.875rem;">Doze participantes (27,9%) mostraram adesão inadequada ao TARV, e 18 (41,8%) relataram sinais e sintomas de depressão em nível clínico. A depressão correlacionou-se negativamente e de forma moderada com a adesão ao TARV. O estigma relacionado ao HIV correlacionou-se positivamente e de forma moderada com a depressão, ansiedade traço e homonegatividade. A depressão influenciou significativamente a adesão ao TARV, explicando 13,4% da variância. </span><strong style="font-size: 0.875rem;"><span lang="PT">Conclusões: </span></strong><span style="font-size: 0.875rem;">Os nossos resultados destacam a necessidade de rastreio regular da depressão e de intervenções afirmativas para apoiar HSH vivendo com HIV, abordando o estigma e promovendo a adesão ao TARV.</span></div> 2024-10-20T00:00:00+00:00 Direitos de Autor (c) 2024 Felipe Alckmin-Carvalho, Ângelo Brandelli Costa, Bárbara Giusti, Lucia Yasuko Izumi Nichiata