https://rpics.ismt.pt/index.php/ISMT/issue/feedRevista Portuguesa de Investigação Comportamental e Social2025-05-31T18:09:31+00:00Equipa Editorial da Revista Portuguesa de Investigação Comportamental e Socialrpics@ismt.ptOpen Journal Systems<p>A <strong>Revista Portuguesa de Investigação Comportamental e Social | Portuguese Journal of Behavioral and Social Research</strong> [RPICS|PJBSR] é uma revista multidisciplinar com revisão por pares publicada semestralmente pelo Departamento de Investigação & Desenvolvimento do Instituto Superior Miguel Torga.</p> <p>A <strong>RPICS</strong>|<strong>PJBSR</strong> tem como por missão proporcionar uma plataforma para a divulgação de pesquisas originais e de qualidade, promover o avanço do conhecimento nas Ciências Comportamentais e Sociais e dar voz a novos investigadores. Com a nossa política de <a href="https://www.coalition-s.org/action-plan-for-diamond-open-access/" target="_blank" rel="noopener">Acesso Aberto em via Diamante</a>, facilitamos a participação de novos investigadores de todo o mundo e incentivamos jovens talentos a emergirem no domínio da investigação. Acreditamos firmemente na importância de eliminar barreiras financeiras à publicação e de promover a partilha e a colaboração no campo científico e académico.</p> <p>A <strong>RPICS</strong>|<strong>PJBSR</strong> é de leitura relevante para psicólogos, assistentes sociais, sociólogos e todos os profissionais com interesse em investigação comportamental e social. </p> <p>Todo o conteúdo está disponível on-line e é de <a href="https://www.coalition-s.org/action-plan-for-diamond-open-access/" target="_blank" rel="noopener">Acesso Aberto via Diamante</a>, significando que todo o conteúdo é disponibilizado gratuitamente sem encargos para os seus leitores, autores ou instituições. Os utilizadores estão autorizados a ler, descarregar, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar, ou criar ligações para os textos completos dos artigos, ou utilizá-los para qualquer outro propósito legal, sem pedir permissão prévia ao editor ou ao autor. Isto está de acordo com a definição da BOAI de acesso aberto.</p> <p> A edição é da responsabilidade do Departamento de Investigação & Desenvolvimento do Instituto Superior Miguel Torga</p> <p> </p> <p><strong>Diretora</strong>: <a href="https://www.cienciavitae.pt/portal/E41F-4665-121B" target="_blank" rel="noopener">Helena Espírito Santo</a></p> <p><strong>Editora-chefe</strong>: <a href="https://www.cienciavitae.pt/portal/9E1F-93C9-E6D6" target="_blank" rel="noopener">Fernanda Daniel</a></p> <p>Coimbra, Portugal </p> <p><strong>ISSN online</strong>: <a href="https://portal.issn.org/resource/ISSN/2183-4938">2183-4938</a></p> <p><strong>Registo ERC</strong>: 127472 de 17/12/2020</p> <p><strong>INDEXAÇÃO, DIRETÓRIOS e REPOSITÓRIOS</strong>: <a href="https://search.crossref.org/?q=%22Revista+Portuguesa+de+Investiga%C3%A7%C3%A3o+Comportamental+e+Social%22&publication=Revista+Portuguesa+de+Investiga%C3%A7%C3%A3o+Comportamental+e+Social" target="_blank" rel="noopener">CrossRef</a> | <a href="https://www.base-search.net/Search/Results?lookfor=https%3A%2F%2Frpics.ismt.pt%2Findex.php%2FISMT%2Findex&type=all&l=en&oaboost=1&refid=dchisen" target="_blank" rel="noopener">BASE</a> | <a href="https://clasificacioncirc.es/ficha_revista?id=50236" target="_blank" rel="noopener">CIRC</a> | <a href="https://core.ac.uk/search?q=repositories.id:(15268)" target="_blank" rel="noopener">CORE</a> | <a href="https://dialnet.unirioja.es/servlet/revista?codigo=24886" target="_blank" rel="noopener">Dialnet</a> | <a href="https://portal.issn.org/resource/ISSN/2183-4938" target="_blank" rel="noopener">ROAD</a> | <a href="https://doaj.org/search?source=%7B%22query%22:%7B%22filtered%22:%7B%22filter%22:%7B%22bool%22:%7B%22must%22:%5B%7B%22term%22:%7B%22_type%22:%22journal%22%7D%7D%5D%7D%7D,%22query%22:%7B%22query_string%22:%7B%22query%22:%22Revista%20Portuguesa%20de%20Investiga%C3%A7%C3%A3o%20Comportamental%20e%20Social%22,%22default_operator%22:%22AND%22%7D%7D%7D%7D,%22from%22:0,%22size%22:10%7D" target="_blank" rel="noopener">DOAJ</a> | <a href="http://mjl.clarivate.com/cgi-bin/jrnlst/jlresults.cgi?PC=MASTER&ISSN=2183-4938" target="_blank" rel="noopener">ESCI</a> da Web of Science 0,2 (2022) e 0,3 (5 anos) Impact Factor, Q3 Impact factor; 0,14 (2022) JCI | <a href="https://dbh.nsd.uib.no/publiseringskanaler/erihplus/periodical/info?id=499097" target="_blank" rel="noopener">ERIH PLUS</a>, | <a href="https://journals.indexcopernicus.com/search/details?id=50313&lang=en" target="_blank" rel="noopener">ICI</a> | <a href="http://www.latindex.org/latindex/ficha?folio=24355" target="_blank" rel="noopener">Latindex</a> | <a href="http://oaji.net/journal-detail.html?number=7773" target="_blank" rel="noopener">OAJI</a> | <a href="https://scholar.google.pt/citations?user=DwZdr_kAAAAJ&hl=pt-PT&authuser=1" target="_blank" rel="noopener">Google Scholar</a> | <a href="https://www.apa.org/pubs/databases/psycinfo/coverage#R" target="_blank" rel="noopener">PsycInfo</a> | <a href="https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/veiculoPublicacaoQualis/listaConsultaGeralPeriodicos.jsf" target="_blank" rel="noopener">Qualis/Capes B 1</a> | <a href="https://www.rcaap.pt/directory.jsp" target="_blank" rel="noopener">RCAAP</a> | <a href="https://redib.org/Serials/Record/oai_revista3999-revista-portuguesa-de-investiga%C3%A7%C3%A3o-comportamental-e-social" target="_blank" rel="noopener">REDIB</a> | <a href="https://www.researchgate.net/journal/2183-4938_Portuguese_Journal_of_Behavioral_and_Social_Research" target="_blank" rel="noopener">ResearchGate</a> | <a href="https://www.scilit.net/journal/1888783" target="_blank" rel="noopener">Scilit </a></p> <p><strong>REGISTO PÚBLICO DOS REVISORES</strong>: <a href="https://publons.com/journal/60794/revista-portuguesa-de-investigacao-comportamental-" target="_blank" rel="noopener">Publons</a></p> <p> </p> <p style="text-align: center;"> </p> <p> </p>https://rpics.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/385Resiliência em pessoas vivendo com HIV: revisão integrativa da literatura 2025-03-13T11:56:32+00:00Raquel Limaraquellimavasconcellos@gmail.comMykaella Cristina Antunes Nunesmykaellanunes@hotmail.comNormanda Araujo de Moraisnormandaaraujo@gmail.com<div> <div> <p class="Abstract"><strong><span lang="PT-BR">Contexto</span></strong><span lang="PT-BR">: </span><span lang="PT-BR">Pessoas vivendo com HIV enfrentam adversidades psicossociais significativas, que podem comprometer sua saúde física e mental. <strong>Objetivo</strong></span><span lang="PT-BR">: </span><span lang="PT-BR">Realizar uma revisão integrativa da literatura sobre resiliência em PVHIV, identificando os conceitos empregados, fatores de risco e proteção, e os indicadores de ajustamento psicossocial analisados. <strong>Métodos</strong></span><span lang="PT-BR">: </span><span lang="PT-BR">A busca foi conduzida nas bases PUBMED, PsycINFO, SciELO, LILACS, PePSIC e Index Psi, abrangendo publicações entre 2014 e 2023. Incluíram-se estudos empíricos com foco explícito em resiliência no contexto do HIV. <strong>Resultados</strong></span><span lang="PT-BR">: </span><span lang="PT-BR">Foram analisados 33 estudos. Os principais fatores de risco identificados incluíram o estigma em suas múltiplas formas, desigualdades estruturais, transtornos mentais e barreiras ao cuidado. Como fatores de proteção, destacaram-se o apoio social, a religiosidade, estratégias ativas de enfrentamento, o acesso a serviços e o conhecimento de direitos. A resiliência esteve associada a melhores resultados em saúde mental, qualidade de vida e adesão ao tratamento. <strong>Conclusões</strong></span><span lang="PT-BR">: </span><span lang="PT-BR">A resiliência em PVHIV é um processo dinâmico e contextual, mediado por múltiplos níveis de influência. Compreendê-la é essencial para o desenvolvimento de intervenções clínicas e políticas públicas promotoras de saúde e equidade.</span></p> </div> </div>2025-05-31T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2025 Raquel Lima, Mykaella Cristina Antunes Nunes, Normanda Araujo de Moraishttps://rpics.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/356Analistas do comportamento e o COVID-19: Uma revisão de publicações empíricas e conceituais2025-04-24T17:26:38+00:00André Connor de Méo Luizprofandreluizpsi@gmail.comMyenne Mieko Ayres Tsutsumimyennetsutsumi@gmail.comJulia Röcker dos Santossrockerjulia@gmail.comCarolina Rodrigues Ganêo Kislkicarol_ganeo@hotmail.comWellington Bueno da Silva Kislkiwellingtonkislki@hotmail.comJuliana Suemi Gomes Shirakawajuliana.suemigomes@gmail.comMurilo Nogueira Ramosmuramos@hotmail.com<div> <div> <p class="Abstract"><strong><span lang="PT">Contexto</span></strong><span lang="PT">: </span><span lang="PT">A pandemia de COVID-19 evidenciou a necessidade de intervenções comportamentais em saúde pública. Analistas do comportamento em todo o mundo responderam com investigação e estratégias práticas para enfrentar os desafios emergentes, especialmente no que respeita à prevenção, à telessaúde e à saúde mental.<strong> Objetivo</strong></span><span lang="PT">: </span><span lang="PT">Esta revisão narrativa teve como objetivo identificar, organizar e sintetizar publicações analítico-comportamentais sobre a pandemia de COVID-19, de forma a melhorar o acesso e a utilização deste conhecimento. <strong>Métodos</strong></span><span lang="PT">: </span><span lang="PT">A revisão incluiu estudos teóricos, básicos e aplicados, publicados em português ou inglês, disponíveis online e sem restrição de data. As fontes foram limitadas a revistas com revisão por pares na área da análise do comportamento. <strong>Resultados</strong></span><span lang="PT">: </span><span lang="PT">Foram analisados 272 documentos, dos quais 62 cumpriram os critérios de inclusão. As publicações abordaram cinco domínios principais: adaptação de serviços para telessaúde, promoção de comportamentos de segurança e prevenção, saúde mental geral, contextos sociais e domésticos, e propostas de investigação. A maioria dos estudos enfatizou a prestação remota de serviços e a implementação de comportamentos protetores de saúde. <strong>Conclusões</strong></span><span lang="PT">: </span><span lang="PT">Os resultados demonstram que os analistas do comportamento contribuíram de forma oportuna e relevante durante a pandemia, especialmente ao adaptarem práticas clínicas e promoverem a adesão comportamental às orientações de saúde pública. Estes dados reforçam a importância da ciência do comportamento na resposta a crises e indicam caminhos promissores para futuras investigações e intervenções.</span></p> </div> </div>2025-05-31T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2025 André Connor de Méo Luiz, Myenne Mieko Ayres Tsutsumi, Julia Röcker dos Santos, Carolina Rodrigues Ganêo Kislki , Wellington Bueno da Silva Kislki , Juliana Suemi Gomes Shirakawa , Murilo Nogueira Ramos https://rpics.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/366Diretrizes para revisões integrativas em psicologia2024-11-14T18:49:28+00:00Luis Humbert Andrade de Lemosluishumbert@icloud.comBruna Colombo dos Santosbrucolombodossantos@gmail.comNarciso José Batista Netoneto10.2001@gmail.comTiago Alfredo da Silva Ferreiratiagothr@gmail.com<div><strong><span lang="PT">Contexto</span></strong><span lang="PT">: </span><span lang="PT">Revisão Integrativa é um método de levantamento sistemático de literatura que possibilita a análise e síntese da literatura de modo abrangente integrando pesquisas teóricas e experimentais que utilizaram diferentes métodos. É apontado na literatura a necessidade da construção de diretrizes mínimas durante sua construção devido a um baixo consenso entre os pesquisadores na execução do método.<strong> Objetivo</strong>: O presente trabalho tem como objetivo </span><span lang="PT">apresentar uma sistematização mais precisa e operacional de todas as etapas necessárias e suficientes para a condução de uma Revisão Integrativa. </span><span lang="PT"><strong>Método</strong>: Para tanto foi realizada uma análise dos itens relatados como necessários na construção de revisões sistemáticas no protocolo PRISMA e sua adequação ao método de Revisão Integrativa e etapas apresentadas em trabalhos de psicologia. <strong>Resultados</strong>: Conclui-se que dois itens se adequaram, 16 itens se adequaram parcialmente com modificações, nove itens não se adequaram e um item foi elaborado e adicionado. Ao final, um <em>checklist</em> com 15 itens foi construído e apresentado com exemplos dos relatos esperados para cada item elaborado. <strong>Conclusão</strong>: Conclui-se que o método de Revisão integrativa possuí características próprias e espera-se que o presente trabalho auxilie na diminuição da disparidade encontrada no campo que envolve as Revisões Integrativas em Psicologia e auxilie na promoção de replicação e extensão de pesquisas.</span></div>2025-05-31T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2025 Luis Humbert Andrade de Lemos , Bruna Colombo dos Santos, Narciso José Batista Neto, Tiago Alfredo da Silva Ferreirahttps://rpics.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/346Empatia clínica e satisfação por compaixão em médicos/as: Análise de mediadores potenciais2025-01-16T13:53:09+00:00Francisca Rosafranciscafilipedarosa@gmail.comAna Alves-Nogueiraa.claudia.nog21@gmail.comCláudia Meloclaudiasmelosilva@gmail.comMaria Cristina Canavarromccanavarro@fpce.uc.ptCarlos Caronaccarona@fpce.uc.pt<div> <div> <p class="Abstract"><strong><span lang="PT">Contexto</span></strong><span lang="PT">: </span><span lang="PT">A empatia clínica é um atributo intrínseco à profissão médica, estando associada a níveis mais elevados de satisfação por compaixão em médicos/as. Contudo, pouco se sabe acerca dos mecanismos mediadores e potencialmente modificáveis subjacentes a essa relação</span><span lang="PT">. </span><strong><span lang="PT">Objetivo</span></strong><span lang="PT">: </span><span lang="PT">Este estudo visou analisar os efeitos diretos e indiretos da empatia clínica nos níveis de satisfação por compaixão em médicos/as, considerando como mediadores a qualidade das relações terapêuticas e as barreiras à compaixão</span><span lang="PT">. </span><strong><span lang="PT">Métodos</span></strong><span lang="PT">: </span><span lang="PT">Uma amostra de 222 médicos/as, recolhida exclusivamente <em>online</em>, preencheu um conjunto de instrumentos de autorresposta. Os efeitos diretos e indiretos foram explorados utilizando modelos de equações estruturais</span><span lang="PT">. </span><strong><span lang="PT">Resultados</span></strong><span lang="PT">: </span><span lang="PT">A empatia clínica relacionou-se moderada e positivamente com a qualidade das relações terapêuticas e com a satisfação por compaixão, e negativamente com as barreiras à compaixão. Observou-se um efeito indireto da empatia sobre a satisfação por compaixão, tanto através da qualidade das relações terapêuticas (<em>b</em> = 0,05, 95%IC [0,02; 0,10]), como das barreiras à compaixão (<em>b </em>= 0,02, 95% IC [0,01; 0,05]). O modelo explicou 31% da variabilidade nos níveis de satisfação por compaixão</span><span lang="PT">. </span><strong><span lang="PT">Conclusões</span></strong><span lang="PT">: </span><span lang="PT">Níveis mais elevados de empatia em médicos/as poderão favorecer satisfação por compaixão, mediada por relações terapêuticas de melhor qualidade e da perceção de menos barreiras à compaixão. Intervenções focadas nesses fatores poderão melhorar a saúde mental positiva destes/as profissionais.</span></p> </div> </div>2025-05-31T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2025 Francisca Rosa, Ana Alves-Nogueira, Cláudia Melo, Maria Cristina Canavarro, Carlos Caronahttps://rpics.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/368Perfeccionismo desadaptativo e ansiedade cognitiva face a provas em universitários brasileiros: o papel do sexo e da idade2025-01-07T17:16:30+00:00Paulo Gregório Nascimento Nascimento da Silvasilvapgn@gmail.comLívia Maria Gonçalves Leal Dantasliviagoncalvesleal@hotmail.comThiago Coutinho Freitas de Oliveiracouto.oliv2001@gmail.comAna Maria Gomes Barbosaanamariagmsb@gmail.comAna Carolina Martins Monteiro Silvacarolinamonteiro@ufpi.edu.brTiago Geraldo de Azevedotiagoaz777@gmail.comEmerson Diógenes de Medeirosemersondiogenes@gmail.comMarco Antônio Silva Alvarengaalvarenga@ufsj.edu.br<div> <div> <p class="Abstract"><strong><span lang="PT">Objetivo</span></strong><span lang="PT">: </span><span lang="PT">Este estudo investigou em que medida o traço de personalidade perfeccionismo desadaptativo prediz a ansiedade cognitiva face a provas, controlando os efeitos das variáveis sexo e idade, em estudantes universitários do interior do Piauí <strong>Métodos</strong></span><span lang="PT">: </span><span lang="PT">Participaram 224 estudantes universitários da cidade de Piripiri, Piauí, nordeste brasileiro (<em>M</em></span><sub><span lang="PT">idade</span></sub><span lang="PT"> = 24,48; <em>DP</em></span><span lang="PT"> = 6,14), sendo a maioria mulheres (77,7%), de instituições públicas (70,1%), e cursando principalmente Pedagogia (37,6%), Química (11,6) e Direito (8,9%). Aplicaram-se a versão breve da Escala de Quase Perfeição, a Escala de Ansiedade Cognitiva de Provas e um questionário sociodemográfico</span><span lang="PT">. </span><strong><span lang="PT">Resultados</span></strong><span lang="PT">: A regressão linear múltipla hierárquica indicou o perfeccionismo desadaptativo (</span><span lang="PT">b</span><span lang="PT"> = 0,56; <em>p</em> < 0,001) e o sexo (</span><span lang="PT">b</span><span lang="PT"> = -0,20;</span><span lang="PT"> <em>p</em> < 0,001) como preditores significativos da ansiedade cognitiva, explicando cerca de 39% da variância total. <strong>Conclusões</strong></span><span lang="PT">: </span><span lang="PT">Os resultados sugerem que níveis mais elevados de perfeccionismo desadaptativo se associam a maior ansiedade cognitiva em situações avaliativas, sobretudo em mulheres. Destaca-se a relevância de investigações futuras que explorem os mecanismos subjacentes a esta associação em populações universitárias.</span></p> </div> </div>2025-05-31T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2025 Paulo Gregório Nascimento Nascimento da Silva, Lívia Maria Gonçalves Leal Dantas , Thiago Coutinho Freitas de Oliveira , Ana Maria Gomes Barbosa, Ana Carolina Martins Monteiro Silva, Tiago Geraldo de Azevedo , Emerson Diógenes de Medeiros, Marco Antônio silva Alvarengahttps://rpics.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/398Adaptação e validação do Índice Personalizado de Flexibilidade Psicológica numa amostra da população portuguesa2025-05-10T11:37:12+00:00Carolina Veríssimocarolinaverissimo99@gmail.comMarina Cunhamarina_cunha@ismt.ptIlda Massano-Cardosoildamassano@ismt.ptAna Galhardoanagalhardo@ismt.pt<div> <div> <p class="Abstract"><strong><span lang="PT">Contexto</span></strong><span lang="PT">: </span><span lang="PT">A flexibilidade psicológica é fundamental para a saúde mental, mas a sua avaliação ainda carece de instrumentos adequados à realidade portuguesa. Este estudo contribuiu para colmatar essa lacuna, validando um instrumento inovador que integra dimensões específicas e apresenta evidências robustas de fiabilidade e validade, diferenciando-se de outras medidas existentes</span><span lang="PT">.<strong> Objetivo</strong></span><span lang="PT">: </span><span lang="PT">Validar o Índice de Flexibilidade Psicológica Personalizado (PPFI) para a população portuguesa, analisando a sua estrutura fatorial, consistência interna, qualidade dos itens, fidedignidade teste-reteste e relação com variáveis de interesse</span><span lang="PT">. </span><strong><span lang="PT">Métodos</span></strong><span lang="PT">: </span><span lang="PT">Participaram 368 indivíduos com idades entre 18 e 62 anos (<em>M</em> = 25,44, <em>DP</em> = 9,50), que completaram um protocolo <em>online</em>composto por questões sociodemográficas e instrumentos de autorresposta que avaliaram a flexibilidade psicológica (PPFI, MPFI-24), valores (ELS-9), inflexibilidade psicológica (AAQ-II) e afeto positivo e negativo (PANAS). O reteste do PPFI foi realizado com 57 participantes após quatro semanas</span><span lang="PT">. </span><strong><span lang="PT">Resultados</span></strong><span lang="PT">: </span><span lang="PT">A análise fatorial confirmatória sustentou um modelo com um fator superior (pontuação total) e três fatores específicos (Evitamento, Aceitação e Aproveitamento), com índices de ajustamento aceitáveis. O PPFI demonstrou boa fidedignidade (</span><span lang="PT">a</span><span lang="PT"> = 0,70) e estabilidade temporal. O PPFI correlacionou-se positivamente com a inflexibilidade (MPFI-24), valores (ELS-9) e afeto positivo (PANAS-P), e negativamente com o evitamento experiencial (AAQ-II) e afeto negativo (PANAS-N). Idade e o sexo não se correlacionaram com a pontuação global</span><span lang="PT">. </span><strong><span lang="PT">Conclusões</span></strong><span lang="PT">: </span><span lang="PT">O PPFI revelou-se um instrumento válido e fidedigno para avaliar a flexibilidade psicológica em adultos portugueses. A sua validação contribui para a prática baseada em evidências, sendo especialmente relevante para investigações sobre a eficácia de intervenções voltadas para a promoção da flexibilidade psicológica</span><span lang="PT">.</span></p> </div> </div>2025-05-31T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2025 Carolina Veríssimo, Marina Cunha, Ilda Massano-Cardoso, Ana Galhardohttps://rpics.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/351Entre lágrimas e lutas: o papel das organizações no combate à violência doméstica2025-01-23T11:02:00+00:00Larisse Oliveira Amorimlarisseamorim02@gmail.comLeonardo Victor de Sá Pinheiroleonardopinheiro@hotmail.comFabiana Pinto de Almeida Bizarriabianapsq@hotmail.comMarcleide Sampaio Oliveiramarcleidesampaio19@gmail.com<div> <div> <p class="Abstract"><strong><span lang="PT">Contexto</span></strong><span lang="PT">: </span><span lang="PT">A violência doméstica, expressão da desigualdade de gênero que permeia tanto os espaços domésticos quanto os públicos, repercute-se nos cenário familiar e organizacional. As vivências relacionadas à violência, podem gerar sofrimento, comprometendo a capacidade de concentração e tomada de decisões, fundamentais em qualquer atividade profissional.</span> <strong><span lang="PT">Objetivo</span></strong><span lang="PT">: </span><span lang="PT">E</span><span lang="PT">ste estudo objetivou sistematizar a literatura empírica sobre o papel das organizações no combate à violência doméstica, integrando conhecimentos empíricos a um quadro teórico e a uma agenda de pesquisa</span><span lang="PT">. </span><strong><span lang="PT">Métodos</span></strong><span lang="PT">: </span><span lang="PT">R</span><span lang="PT">ealizou-se inicialmente uma revisão bibliométrica na base de dados Scopus com o auxílio do <em>software</em> VOSviewer. Em seguida, com base no modelo 4W’s, conduziu-se uma revisão sistemática da literatura por meio das bases de dados Scopus e Web of Science</span><span lang="PT">. </span><strong><span lang="PT">Resultados</span></strong><span lang="PT">: </span><span lang="PT">I</span><span lang="PT">dentificou-se uma tendência crescente na produção científica sobre o tema nos últimos anos, especialmente em publicações internacionais, com ênfase nos impactos multidimensionais da violência doméstica sobre o bem-estar e desempenho laboral de trabalhadores(as), incluindo sintomas físicos, psicológicos e emocionais.</span> <strong><span lang="PT">Conclusões</span></strong><span lang="PT">: </span><span lang="PT">Os resultados destacam a urgência de medidas organizacionais proativas e da implementação de políticas específicas para enfrentar esta violência, enfatizando o ambiente de trabalho como um espaço crítico para o suporte social e o auxílio às vítimas, direcionando para a elaboração de um quadro teórico e uma agenda de pesquisa orientada à eficácia das ações corporativas contra a violência doméstica.</span></p> </div> </div>2025-05-31T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2025 Larisse Oliveira Amorim, Leonardo Victor de Sá Pinheiro, Fabiana Pinto de Almeida Bizarria, Marcleide Sampaio Oliveirahttps://rpics.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/369A voz das mulheres: perceções sobre a violência obstétrica no Sul do Brasil 2025-05-03T14:05:41+00:00Matheus de Oliveira Sobrinho Ferreiramatheuscoutomga@gmail.comAna Carolina Conartiolianacarolinaconartioli@gmail.comAndressa Larissa Dias Müller de Souzaandressadmuller@gmail.comPamela Eloisa Palma Tascaeloisa.tasca123@gmail.comSara Wust Beckmannsarawustbeckmann43@gmail.comElizandra Aparecida Britta Stefanoelizandra.stefano@unicesumar.edu.br<div> <div> <p class="Abstract"><strong><span lang="PT">Contexto</span></strong><span lang="PT">: </span><span lang="PT">A violência obstétrica é descrita como a imposição de práticas hospitalares que desconsideram a autonomia da mulher no processo de parto</span><span lang="PT">.</span><strong><span lang="PT">Objetivo</span></strong><span lang="PT">: </span><span lang="PT">Compreender a perceção de mulheres acerca da violência obstétrica num município do sul do Brasil</span><span lang="PT">. </span><strong><span lang="PT">Métodos</span></strong><span lang="PT">: </span><span lang="PT">Estudo descritivo e qualitativo, conduzido entre julho e setembro de 2024 com 20 mulheres com idade superior a 18 anos, que tiveram filhos nos dois anos anteriores e que não estavam no puerpério. A recolha de dados foi realizada através de entrevistas semiestruturadas, gravadas, transcritas com o auxílio do <em>software</em> Happyscribe e submetidas a análise de conteúdo</span><span lang="PT">. </span><strong><span lang="PT">Resultados</span></strong><span lang="PT">: </span><span lang="PT">Emergiram três categorias: perceção de violência obstétrica, falsa perceção de não violência obstétrica e satisfação com o atendimento adequado. Os relatos evidenciaram práticas desumanizadas, como a manobra de Kristeller, depilação dos pelos púbicos, proibição de alimentação, intervenções não consentidas e violação da autonomia durante o parto. Algumas mulheres não reconheceram essas práticas como violência, refletindo uma culturalização de intervenções desnecessária</span><span lang="PT">s. </span><strong><span lang="PT">Conclusões</span></strong><span lang="PT">: </span><span lang="PT">A violência obstétrica é perpetuada pela normalização de práticas abusivas no ambiente hospitalar e pela falta de consciencialização acerca dos direitos das mulheres. A humanização do parto é essencial para reduzir estas práticas, garantindo a autonomia e o respeito pelas escolhas das mulheres nesse contexto.</span></p> </div> </div>2025-05-31T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2025 Matheus de Oliveira Sobrinho Ferreira, Ana Carolina Conartioli, Andressa Larissa Dias Müller de Souza, Pamela Eloisa Palma Tasca, Sara Wust Beckmann, Elizandra Aparecida Britta Stefanohttps://rpics.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/404Violência e saúde: Consequências dos crimes de ódio homotransfóbicos em Portugal 2025-05-03T10:29:26+00:00Moisés Santos de Menezesmoisesmenezzes@gmail.com<div> <div> <p class="Abstract"><strong><span lang="PT">Contexto</span></strong><span lang="PT">: </span><span lang="PT">A violência contra a diversidade sexual e de género constitui um fenómeno global e estrutural, afetando sujeitos independentemente da sua orientação sexual, identidade de género, expressão de género e/ou características sexuais. Embora ainda subexplorada em Portugal, esta forma de violência tem-se intensificado, particularmente em ambientes digitais, alimentada por discursos de ódio que desafiam os padrões heteronormativos e cisnormativos. Os seus impactos estendem-se para além das vítimas diretas, comprometendo também as suas redes relacionais</span><span lang="PT">. </span><strong><span lang="PT">Objetivo</span></strong><span lang="PT">: Analisar as consequências da violência homotransfóbica em Portugal, com base em denúncias formais registadas pelas Forças de Segurança Pública e investigadas pela Polícia Judiciária entre 2015 e 2020</span><span lang="PT">. </span><strong><span lang="PT">Método</span></strong><span lang="PT">: </span><span lang="PT">Estudo qualitativo, descritivo e documental, baseado na análise de conteúdo de 29 autos de denúncia e inquéritos criminais oriundos de diversos Departamentos de Investigação e Ação Penal. As consequências foram organizadas em categorias temáticas (psicológicas, sociais, económicas e físicas). <strong>Resultados e Conclusões</strong></span><span lang="PT">: </span><span lang="PT">A maioria dos crimes de ódio homotransfóbicos envolveu crimes cibernéticos, frequentemente perpetrados por agressores anónimos e reincidentes. Verificaram-se múltiplas formas de violência, com efeitos interdependentes e duradouros na saúde e no bem-estar das vítimas diretas e indiretas. Os dados reforçam a necessidade de políticas públicas integradas e intersetoriais, com enfoque na prevenção, proteção e justiça social para populações LGBTQI+.</span></p> </div> </div>2025-05-31T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2025 Moisés Santos de Menezeshttps://rpics.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/354Condições de vida e trabalho de agentes de segurança penitenciária no contexto amazônico2025-03-27T16:38:19+00:00Irlaine Maria Figueira da Silvairlaine_figueira@hotmail.comNádia Vicência do Nascimento Martinsstm.martins@hotmail.comLuana Almeida dos Santosluanah.orix@gmail.comLúcia Yasuko Izumi Nichiataizumi@usp.br<div> <div> <p class="Abstract"><strong><span lang="PT-BR">Contexto</span></strong><span lang="PT-BR">: </span><span lang="PT-BR">O trabalho penitenciário está associado a intensas demandas físicas, emocionais e sociais, sendo reconhecido internacionalmente como uma ocupação de alto risco e vulnerabilidade psicossocial. No contexto amazónico, tais desafios se agravam em função da precariedade institucional e das desigualdades estruturais</span><span lang="PT-BR">. <strong>Objetivo</strong></span><span lang="PT-BR">: </span><span lang="PT-BR">Compreender, a partir da perspectiva dos próprios trabalhadores, as condições de vida e de trabalho de agentes de segurança penitenciária no município de Santarém, estado do Pará, bem como os impactos dessa experiência na saúde física, mental e relacional.</span><span lang="PT-BR"> <strong>Métodos</strong></span><span lang="PT-BR">: </span><span lang="PT-BR">Estudo exploratório, descritivo e qualitativo, realizado com 33 agentes penitenciários de duas unidades prisionais. Os dados foram recolhidos por meio de grupos focais, com posterior análise de conteúdo segundo Bardin, apoiada pelo software NVivo 11 Pro Student.</span> <strong><span lang="PT-BR">Resultados</span></strong><span lang="PT-BR">: </span><span lang="PT-BR">A</span> <span lang="PT-BR">Identificaram-se condições laborais adversas, como sobrecarga funcional, insegurança institucional e infraestrutura precária. Relatos evidenciaram sofrimento físico e mental, rigidez identitária, impactos familiares e desigualdades de género, além de estratégias de enfrentamento baseadas em vínculos afetivos e espiritualidade. </span><strong><span lang="PT-BR">Conclusões</span></strong><span lang="PT-BR">: </span><span lang="PT-BR">O estudo aponta para a necessidade urgente de políticas institucionais que reconheçam o sofrimento laboral como fenômeno coletivo, promovendo ações de cuidado integral e valorização profissional no sistema prisional.</span></p> </div> </div>2025-05-31T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2025 Irlaine Maria Figueira da Silva , Nádia Vicência do Nascimento Martins, Luana Almeida dos Santos, Lúcia Yasuko Izumi Nichiata