Revista Portuguesa de Investigação Comportamental e Social https://rpics.ismt.pt/index.php/ISMT <p>A <strong>Revista Portuguesa de Investigação Comportamental e Social | Portuguese Journal of Behavioral and Social Research</strong> [RPICS|PJBSR] é uma revista multidisciplinar com revisão por pares publicada semestralmente pelo Departamento de Investigação &amp; Desenvolvimento do Instituto Superior Miguel Torga.</p> <p>A <strong>RPICS</strong>|<strong>PJBSR</strong> tem como por missão proporcionar uma plataforma para a divulgação de pesquisas originais e de qualidade, promover o avanço do conhecimento nas Ciências Comportamentais e Sociais e dar voz a novos investigadores. Com a nossa política de <a href="https://www.coalition-s.org/action-plan-for-diamond-open-access/" target="_blank" rel="noopener">Acesso Aberto em via Diamante</a>, facilitamos a participação de novos investigadores de todo o mundo e incentivamos jovens talentos a emergirem no domínio da investigação. Acreditamos firmemente na importância de eliminar barreiras financeiras à publicação e de promover a partilha e a colaboração no campo científico e académico.</p> <p>A <strong>RPICS</strong>|<strong>PJBSR</strong> é de leitura relevante para psicólogos, assistentes sociais, sociólogos e todos os profissionais com interesse em investigação comportamental e social. </p> <p>Todo o conteúdo está disponível on-line e é de <a href="https://www.coalition-s.org/action-plan-for-diamond-open-access/" target="_blank" rel="noopener">Acesso Aberto via Diamante</a>, significando que todo o conteúdo é disponibilizado gratuitamente sem encargos para os seus leitores, autores ou instituições. Os utilizadores estão autorizados a ler, descarregar, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar, ou criar ligações para os textos completos dos artigos, ou utilizá-los para qualquer outro propósito legal, sem pedir permissão prévia ao editor ou ao autor. Isto está de acordo com a definição da BOAI de acesso aberto.</p> <p> A edição é da responsabilidade do Departamento de Investigação &amp; Desenvolvimento do Instituto Superior Miguel Torga</p> <p> </p> <p><strong>Diretora</strong>: <a href="https://www.cienciavitae.pt/portal/E41F-4665-121B" target="_blank" rel="noopener">Helena Espírito Santo</a></p> <p><strong>Editora-chefe</strong>: <a href="https://www.cienciavitae.pt/portal/9E1F-93C9-E6D6" target="_blank" rel="noopener">Fernanda Daniel</a></p> <p>Coimbra, Portugal </p> <p><strong>ISSN online</strong>: <a href="https://portal.issn.org/resource/ISSN/2183-4938">2183-4938</a></p> <p><strong>Registo ERC</strong>: 127472 de 17/12/2020</p> <p><strong>INDEXAÇÃO, DIRETÓRIOS e REPOSITÓRIOS</strong>: <a href="https://search.crossref.org/?q=%22Revista+Portuguesa+de+Investiga%C3%A7%C3%A3o+Comportamental+e+Social%22&amp;publication=Revista+Portuguesa+de+Investiga%C3%A7%C3%A3o+Comportamental+e+Social" target="_blank" rel="noopener">CrossRef</a> | <a href="https://www.base-search.net/Search/Results?lookfor=https%3A%2F%2Frpics.ismt.pt%2Findex.php%2FISMT%2Findex&amp;type=all&amp;l=en&amp;oaboost=1&amp;refid=dchisen" target="_blank" rel="noopener">BASE</a> | <a href="https://clasificacioncirc.es/ficha_revista?id=50236" target="_blank" rel="noopener">CIRC</a> | <a href="https://core.ac.uk/search?q=repositories.id:(15268)" target="_blank" rel="noopener">CORE</a> | <a href="https://dialnet.unirioja.es/servlet/revista?codigo=24886" target="_blank" rel="noopener">Dialnet</a> | <a href="https://portal.issn.org/resource/ISSN/2183-4938" target="_blank" rel="noopener">ROAD</a> | <a href="https://doaj.org/search?source=%7B%22query%22:%7B%22filtered%22:%7B%22filter%22:%7B%22bool%22:%7B%22must%22:%5B%7B%22term%22:%7B%22_type%22:%22journal%22%7D%7D%5D%7D%7D,%22query%22:%7B%22query_string%22:%7B%22query%22:%22Revista%20Portuguesa%20de%20Investiga%C3%A7%C3%A3o%20Comportamental%20e%20Social%22,%22default_operator%22:%22AND%22%7D%7D%7D%7D,%22from%22:0,%22size%22:10%7D" target="_blank" rel="noopener">DOAJ</a> | <a href="http://mjl.clarivate.com/cgi-bin/jrnlst/jlresults.cgi?PC=MASTER&amp;ISSN=2183-4938" target="_blank" rel="noopener">ESCI</a> da Web of Science 0,2 (2022) e 0,3 (5 anos) Impact Factor, Q3 Impact factor; 0,14 (2022) JCI | <a href="https://dbh.nsd.uib.no/publiseringskanaler/erihplus/periodical/info?id=499097" target="_blank" rel="noopener">ERIH PLUS</a>, | <a href="https://journals.indexcopernicus.com/search/details?id=50313&amp;lang=en" target="_blank" rel="noopener">ICI</a> | <a href="http://www.latindex.org/latindex/ficha?folio=24355" target="_blank" rel="noopener">Latindex</a> | <a href="http://oaji.net/journal-detail.html?number=7773" target="_blank" rel="noopener">OAJI</a> | <a href="https://scholar.google.pt/citations?user=DwZdr_kAAAAJ&amp;hl=pt-PT&amp;authuser=1" target="_blank" rel="noopener">Google Scholar</a> | <a href="https://www.apa.org/pubs/databases/psycinfo/coverage#R" target="_blank" rel="noopener">PsycInfo</a> | <a href="https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/veiculoPublicacaoQualis/listaConsultaGeralPeriodicos.jsf" target="_blank" rel="noopener">Qualis/Capes B 1</a> | <a href="https://www.rcaap.pt/directory.jsp" target="_blank" rel="noopener">RCAAP</a> | <a href="https://redib.org/Serials/Record/oai_revista3999-revista-portuguesa-de-investiga%C3%A7%C3%A3o-comportamental-e-social" target="_blank" rel="noopener">REDIB</a> | <a href="https://www.researchgate.net/journal/2183-4938_Portuguese_Journal_of_Behavioral_and_Social_Research" target="_blank" rel="noopener">ResearchGate</a> | <a href="https://www.scilit.net/journal/1888783" target="_blank" rel="noopener">Scilit </a></p> <p><strong>REGISTO PÚBLICO DOS REVISORES</strong>: <a href="https://publons.com/journal/60794/revista-portuguesa-de-investigacao-comportamental-" target="_blank" rel="noopener">Publons</a></p> <p> </p> <p style="text-align: center;"> </p> <p> </p> Departamento de Investigação & Desenvolvimento do Instituto Superior Miguel Torga pt-PT Revista Portuguesa de Investigação Comportamental e Social 2183-4938 <p>Os autores conservam os direitos de autor e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a&nbsp;<a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/">Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional</a>&nbsp;que permite a partilha do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> Conhecimento das grávidas sobre sinais de trabalho de parto: uma revisão scoping https://rpics.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/328 <div> <div> <p class="Abstract"><strong><span lang="PT">Contexto e Objetivo</span></strong><span lang="PT">: </span><span lang="PT">A gravidez e o parto são acontecimentos marcantes na vida das mulheres, acompanhados por transformações físicas e emocionais. Frequentemente, surgem dúvidas, medos e incertezas, especialmente relacionadas ao desconhecimento dos sinais de trabalho de parto. A promoção da saúde no período pré-natal visa capacitar as grávidas sobre o reconhecimento desses sinais e o momento oportuno para procurar assistência hospitalar, promovendo a saúde materno-fetal e um parto seguro. O objetivo desta revisão <em>scoping </em>foi mapear as evidências sobre o conhecimento das grávidas a respeito dos sinais de trabalho de parto. <strong>Métodos</strong>: Realizou-se uma revisão <em>scoping </em>baseada na metodologia do Joanna Briggs Institute (2020). A pesquisa foi feita em bases de dados da EBSCOhost e limitou-se a estudos publicados entre 2010 e 2023. Três revisores independentes avaliaram e sintetizaram os estudos selecionados. <strong>Resultados</strong>: Foram analisados cinco artigos. Os resultados foram agrupados em duas categorias principais: Grávidas Com Conhecimento dos Sinais de Trabalho de Parto, que abordaram sinais físicos de início de trabalho de parto, como mudanças fisiológicas e sintomas associados ao processo de parto; e Grávidas Sem Conhecimento, que incluíram temas relacionados à falta de informação, dificuldade de identificação de sinais e insegurança sobre o momento de procurar assistência hospitalar. <strong>Conclusões:</strong> As grávidas demonstraram um baixo nível de conhecimento sobre os sinais de trabalho de parto, além de dificuldade em identificar o momento correto para procurar atendimento hospitalar. Grande parte das grávidas não tinha recebido orientações adequadas durante o pré-natal. A educação em saúde no pré-natal é essencial para promover o empoderamento e a autonomia das grávidas. </span></p> </div> </div> Marisa Resendes Ana Cristina Moreira Juliana Almeida Márcio Tavares Ana Paula Sousa Santos Direitos de Autor (c) 2024 Marisa Resendes, Ana Cristina Moreira, Juliana Almeida, Márcio Tavares, Ana Paula Sousa Santos http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-11-13 2024-11-13 10 2 1–11 1–11 10.31211/rpics.2024.10.2.328 Experiências de luto real e simbólico durante a pandemia de COVID-19: uma revisão integrativa da literatura https://rpics.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/340 <div> <div> <p class="Abstract"><strong><span lang="PT-BR">Contexto:</span></strong> <span lang="PT-BR">A pandemia de COVID-19 alterou profundamente as formas de vivenciar o luto, com restrições aos rituais fúnebres e isolamento social. Objetivo: Este estudo teve como objetivo analisar a produção científica sobre as experiências de luto por perdas reais e simbólicas durante a pandemia. </span><strong><span lang="PT-BR">Métodos</span></strong><span lang="PT-BR">: Realizou-se uma revisão integrativa da literatura, por meio de dois revisores, selecionando 65 artigos publicados na íntegra, entre 2020 e julho de 2023, em português, inglês ou espanhol, nas bases PubMed, SciELO, PePSIC, MEDLINE, LILACS e Index PSI, localizados a partir da combinação dos descritores “Luto”, “Grief”, “Bereavement”, “Aflicción” e “COVID-19”.</span> <strong><span lang="PT-BR">Resultados</span></strong><span lang="PT-BR">: Os resultados mostraram a prevalência de estudos em inglês, qualitativos, realizados com familiares enlutados, publicados no terceiro ano de pandemia. Os dados qualitativos foram organizados em três categorias: 1) Experiências de Luto na COVID-19, que aborda as experiências de luto vividas em variadas culturas, sociedades, grupos profissionais e contextos de saúde durante a pandemia; 2) Implicações Socioculturais e para a Saúde da Supressão de Rituais, que discute as implicações socioculturais e para a saúde dos enlutados vividas em função da supressão dos rituais fúnebres e de despedida, e 3) Intervenções e Estratégias de Apoio, que examina estratégias utilizadas para apoiar familiares enlutados e reduzir danos à saúde mental.</span> <strong><span lang="PT-BR">Conclusões</span></strong><span lang="PT-BR">: As mudanças impostas pela pandemia na vivência das experiências de luto impactaram a saúde mental dos enlutados. Estudos longitudinais são necessários para avaliar as consequências a longo prazo em diferentes culturas, e orientar ações de prevenção e cuidado.</span></p> </div> </div> Jaiana Morais Gabriel Arruda Cynthia de Freitas Melo Clerton Martins Direitos de Autor (c) 2024 Jaiana Morais, Gabriel Arruda, Cynthia de Freitas Melo, Clerton Martins http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-11-16 2024-11-16 10 2 1–19 1–19 10.31211/rpics.2024.10.2.340 Prática Avançada de Enfermagem em Portugal – Em que ponto estamos? https://rpics.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/338 <div> <div> <p class="Abstract"><strong><span lang="PT">Contexto: </span></strong><span lang="PT">A força de trabalho na saúde em Portugal tem sido descrita como uma combinação ineficiente de recursos, impactando a produtividade e o acesso aos serviços de saúde. Para resolver estas questões, diversos intervenientes têm defendido a implementação da Prática Avançada de Enfermagem (PAE) para fortalecer o papel dos enfermeiros e melhorar a prestação de cuidados. <strong>Objetivo</strong></span><span lang="PT">: </span><span lang="PT">Analisar a relevância, pertinência, viabilidade, principais barreiras e facilitadores da implementação da PAE em Portugal. </span><strong><span lang="PT">Métodos</span></strong><span lang="PT">: </span><span lang="PT">Foi realizada uma <em>scoping review</em> nas bases de dados CINAHL, MEDLINE Complete, PubMed e ScienceDirect para artigos revistos por pares, em inglês e português, publicados após 2000, sobre configurações de recursos humanos na saúde e expansão do papel dos enfermeiros em Portugal. A pesquisa foi complementada com uma revisão de literatura cinzenta. </span><strong><span lang="PT">Resultados</span></strong><span lang="PT">: Foram analisados 59 artigos, 31 relatórios técnicos, sete artigos de imprensa e duas teses. Os resultados foram agrupados nos temas de conceptualização da PAE, regulamentação, barreiras e facilitadores, e financiamento. A implementação da PAE depende de consenso sobre conceptualização, regulamentação e âmbito de atuação. As principais barreiras incluem oposição médica, compromisso político limitado e falta de dados abrangentes sobre o impacto social e financeiro da PAE em Portugal. </span><strong><span lang="PT">Conclusões</span></strong><span lang="PT">: A implementação da Prática Avançada de Enfermagem em Portugal é relevante e necessária, embora a sua viabilidade dependa de uma liderança forte, compromisso político e consenso entre <em>stakeholders</em>. São necessários mais estudos para avaliar os impactos sociais e económicos da PAE no sistema de saúde português. </span></p> </div> </div> Patrícia Fonseca Nunes Armando Almeida Márcio Tavares Luís Gomes Hélia Soares Direitos de Autor (c) 2024 Patrícia Fonseca Nunes, Armando Almeida, Márcio Tavares, Luís Gomes, Hélia Soares http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-11-11 2024-11-11 10 2 1–24 1–24 10.31211/rpics.2024.10.2.338 Fatores psicossociais que influenciam a adesão ao tratamento em homens gay brasileiros vivendo com HIV https://rpics.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/335 <div><strong><span lang="PT">Contexto e Objetivo</span></strong><span lang="PT">: </span><span lang="PT">A adesão ao tratamento antirretroviral (TARV) </span><span style="font-size: 0.875rem;">entre </span><span lang="PT">homens</span><span lang="PT"> que têm</span><span lang="PT"> sexo com homens (HSH) </span><span style="font-size: 0.875rem;">vivendo com </span><span lang="PT">HIV </span><span lang="PT">representa um </span><span lang="PT">desafio </span><span lang="PT">para a </span><span lang="PT">saúde pública</span><span lang="PT">. </span><span lang="PT">Embora estudos realizados em países desenvolvidos </span><span style="font-size: 0.875rem;">enfatizem o papel dos fatores </span><span lang="PT">psicossociais na adesão ao TARV</span><span lang="PT">, há uma investigação limitada </span><span lang="PT">sobre essa relação entre HSH </span><span lang="PT">brasileiros vivendo com </span><span lang="PT">HIV</span><span lang="PT">. Este estudo examinou </span><span lang="PT">o impacto da depressão, ansiedade, homonegatividade </span><span lang="PT">internalizada e </span><span lang="PT">estigma relacionado ao HIV na adesão ao TARV </span><span lang="PT">numa amostra dessa população. <strong>Método</strong>: </span><span lang="PT">Um estudo transversal recrutou 43 HSH vivendo com HIV (<em>M</em><sub>idade</sub> = 34,93, <em>DP</em> = 7,90) através das redes sociais. Os instrumentos incluíram questionários sociodemográficos e clínicos, o Questionário de Avaliação da Adesão ao Tratamento Antirretroviral, a Escala de Depressão de Beck, o Inventário de Ansiedade Traço-Estado, a Escala de Homofobia Internalizada e a Escala de Estigmatização do HIV. </span><strong><span lang="PT">Resultados: </span></strong><span lang="PT" style="font-size: 0.875rem;">Doze participantes (27,9%) mostraram adesão inadequada ao TARV, e 18 (41,8%) relataram sinais e sintomas de depressão em nível clínico. A depressão correlacionou-se negativamente e de forma moderada com a adesão ao TARV. O estigma relacionado ao HIV correlacionou-se positivamente e de forma moderada com a depressão, ansiedade traço e homonegatividade. A depressão influenciou significativamente a adesão ao TARV, explicando 13,4% da variância. </span><strong style="font-size: 0.875rem;"><span lang="PT">Conclusões: </span></strong><span style="font-size: 0.875rem;">Os nossos resultados destacam a necessidade de rastreio regular da depressão e de intervenções afirmativas para apoiar HSH vivendo com HIV, abordando o estigma e promovendo a adesão ao TARV.</span></div> Felipe Alckmin-Carvalho Ângelo Brandelli Costa Bárbara Giusti Lucia Yasuko Izumi Nichiata Direitos de Autor (c) 2024 Felipe Alckmin-Carvalho, Ângelo Brandelli Costa, Bárbara Giusti, Lucia Yasuko Izumi Nichiata http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-10-20 2024-10-20 10 2 1–20 1–20 10.31211/rpics.2024.10.2.335