Revista Portuguesa de Investigação Comportamental e Social
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<p>A <strong>Revista Portuguesa de Investigação Comportamental e Social | Portuguese Journal of Behavioral and Social Research</strong> [RPICS|PJBSR] é uma revista multidisciplinar com revisão por pares publicada semestralmente pelo Departamento de Investigação & Desenvolvimento do Instituto Superior Miguel Torga.</p> <p>A <strong>RPICS</strong>|<strong>PJBSR</strong> tem como por missão proporcionar uma plataforma para a divulgação de pesquisas originais e de qualidade, promover o avanço do conhecimento nas Ciências Comportamentais e Sociais e dar voz a novos investigadores. Com a nossa política de <a href="https://www.coalition-s.org/action-plan-for-diamond-open-access/" target="_blank" rel="noopener">Acesso Aberto em via Diamante</a>, facilitamos a participação de novos investigadores de todo o mundo e incentivamos jovens talentos a emergirem no domínio da investigação. Acreditamos firmemente na importância de eliminar barreiras financeiras à publicação e de promover a partilha e a colaboração no campo científico e académico.</p> <p>A <strong>RPICS</strong>|<strong>PJBSR</strong> é de leitura relevante para psicólogos, assistentes sociais, sociólogos e todos os profissionais com interesse em investigação comportamental e social. </p> <p>Todo o conteúdo está disponível on-line e é de <a href="https://www.coalition-s.org/action-plan-for-diamond-open-access/" target="_blank" rel="noopener">Acesso Aberto via Diamante</a>, significando que todo o conteúdo é disponibilizado gratuitamente sem encargos para os seus leitores, autores ou instituições. Os utilizadores estão autorizados a ler, descarregar, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar, ou criar ligações para os textos completos dos artigos, ou utilizá-los para qualquer outro propósito legal, sem pedir permissão prévia ao editor ou ao autor. Isto está de acordo com a definição da BOAI de acesso aberto.</p> <p> A edição é da responsabilidade do Departamento de Investigação & Desenvolvimento do Instituto Superior Miguel Torga</p> <p> </p> <p><strong>Diretora</strong>: <a href="https://www.cienciavitae.pt/portal/E41F-4665-121B" target="_blank" rel="noopener">Helena Espírito Santo</a></p> <p><strong>Editora-chefe</strong>: <a href="https://www.cienciavitae.pt/portal/9E1F-93C9-E6D6" target="_blank" rel="noopener">Fernanda Daniel</a></p> <p>Coimbra, Portugal </p> <p><strong>ISSN online</strong>: <a href="https://portal.issn.org/resource/ISSN/2183-4938">2183-4938</a></p> <p><strong>Registo ERC</strong>: 127472 de 17/12/2020</p> <p><strong>INDEXAÇÃO, DIRETÓRIOS e REPOSITÓRIOS</strong>: <a href="https://search.crossref.org/?q=%22Revista+Portuguesa+de+Investiga%C3%A7%C3%A3o+Comportamental+e+Social%22&publication=Revista+Portuguesa+de+Investiga%C3%A7%C3%A3o+Comportamental+e+Social" target="_blank" rel="noopener">CrossRef</a> | <a href="https://www.base-search.net/Search/Results?lookfor=https%3A%2F%2Frpics.ismt.pt%2Findex.php%2FISMT%2Findex&type=all&l=en&oaboost=1&refid=dchisen" target="_blank" rel="noopener">BASE</a> | <a href="https://clasificacioncirc.es/ficha_revista?id=50236" target="_blank" rel="noopener">CIRC</a> | <a href="https://core.ac.uk/search?q=repositories.id:(15268)" target="_blank" rel="noopener">CORE</a> | <a href="https://dialnet.unirioja.es/servlet/revista?codigo=24886" target="_blank" rel="noopener">Dialnet</a> | <a href="https://portal.issn.org/resource/ISSN/2183-4938" target="_blank" rel="noopener">ROAD</a> | <a href="https://doaj.org/search?source=%7B%22query%22:%7B%22filtered%22:%7B%22filter%22:%7B%22bool%22:%7B%22must%22:%5B%7B%22term%22:%7B%22_type%22:%22journal%22%7D%7D%5D%7D%7D,%22query%22:%7B%22query_string%22:%7B%22query%22:%22Revista%20Portuguesa%20de%20Investiga%C3%A7%C3%A3o%20Comportamental%20e%20Social%22,%22default_operator%22:%22AND%22%7D%7D%7D%7D,%22from%22:0,%22size%22:10%7D" target="_blank" rel="noopener">DOAJ</a> | <a href="http://mjl.clarivate.com/cgi-bin/jrnlst/jlresults.cgi?PC=MASTER&ISSN=2183-4938" target="_blank" rel="noopener">ESCI</a> da Web of Science 0,2 (2022) e 0,3 (5 anos) Impact Factor, Q3 Impact factor; 0,14 (2022) JCI | <a href="https://dbh.nsd.uib.no/publiseringskanaler/erihplus/periodical/info?id=499097" target="_blank" rel="noopener">ERIH PLUS</a>, | <a href="https://journals.indexcopernicus.com/search/details?id=50313&lang=en" target="_blank" rel="noopener">ICI</a> | <a href="http://www.latindex.org/latindex/ficha?folio=24355" target="_blank" rel="noopener">Latindex</a> | <a href="http://oaji.net/journal-detail.html?number=7773" target="_blank" rel="noopener">OAJI</a> | <a href="https://scholar.google.pt/citations?user=DwZdr_kAAAAJ&hl=pt-PT&authuser=1" target="_blank" rel="noopener">Google Scholar</a> | <a href="https://www.apa.org/pubs/databases/psycinfo/coverage#R" target="_blank" rel="noopener">PsycInfo</a> | <a href="https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/veiculoPublicacaoQualis/listaConsultaGeralPeriodicos.jsf" target="_blank" rel="noopener">Qualis/Capes B 1</a> | <a href="https://www.rcaap.pt/directory.jsp" target="_blank" rel="noopener">RCAAP</a> | <a href="https://redib.org/Serials/Record/oai_revista3999-revista-portuguesa-de-investiga%C3%A7%C3%A3o-comportamental-e-social" target="_blank" rel="noopener">REDIB</a> | <a href="https://www.researchgate.net/journal/2183-4938_Portuguese_Journal_of_Behavioral_and_Social_Research" target="_blank" rel="noopener">ResearchGate</a> | <a href="https://www.scilit.net/journal/1888783" target="_blank" rel="noopener">Scilit </a></p> <p><strong>REGISTO PÚBLICO DOS REVISORES</strong>: <a href="https://publons.com/journal/60794/revista-portuguesa-de-investigacao-comportamental-" target="_blank" rel="noopener">Publons</a></p> <p> </p> <p style="text-align: center;"> </p> <p> </p>Departamento de Investigação & Desenvolvimento do Instituto Superior Miguel Torgapt-PTRevista Portuguesa de Investigação Comportamental e Social2183-4938<p>Os autores conservam os direitos de autor e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a <a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/">Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional</a> que permite a partilha do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. </p> <p> </p>Ansiedade, depressão e stress em estudantes universitários deslocados da sua residência
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<div> <div> <p class="Abstract"><strong><span lang="PT">Contexto:</span></strong><span lang="PT"> Os estudantes universitários enfrentam processos de adaptação, sobretudo quando deslocados, o que pode resultar em dificuldades emocionais. <strong>Objetivo</strong></span><strong><span lang="PT">s</span><span lang="PT">:</span></strong><span lang="PT"> O estudo visou descrever as condições de alojamento destes estudantes; comparar os níveis de ansiedade, depressão e <em>stress</em> em função de variáveis sociodemográficas e em relação à população geral; examinar associações entre variáveis sociodemográficas e os sintomas emocionais negativos; explorar diferenças nestes sintomas em função da dificuldade em encontrar alojamento e custos habitacionais. <strong>Métodos</strong></span><span lang="PT">: </span><span lang="PT">Estudo transversal com 163 estudantes que preencheram um Questionário Sociodemográfico, o <em>Questionário </em>Sobre as Condições de Alojamento e as Escalas de Ansiedade, Depressão e <em>Stress</em> (EADS-21). A amostra foi não probabilística, obtida por amostragem <em>snowball</em>. <strong>Resultados</strong></span><span lang="PT">: </span><span lang="PT">As mulheres reportaram níveis mais elevados de ansiedade (<em>t</em><sub>(161) </sub>= 2,02; <em>p</em> = 0,045) e <em>stress</em> (<em>t</em><sub>(161) </sub>= 2,77; <em>p</em> = 0,006), mas não de depressão (<em>t</em><sub>(161)</sub> = 0,68; <em>p</em> = 0,497). Os estudantes deslocados apresentaram valores superiores nos sintomas emocionais negativos (EADS-21) comparativamente à população portuguesa (<em>t</em><sub>(161) </sub>= 3,23; <em>p </em>< 0,001; <em>t</em><sub>(160) </sub>= 5,76; <em>p</em> < 0,001; <em>t</em><sub>(161) </sub>= 3,25; <em>p</em> < 0,001, respetivamente). Não se verificaram diferenças nos sintomas em função da dificuldade em conseguir alojamento ou dos custos habitacionais</span><span lang="PT">. </span><strong><span lang="PT">Conclusões</span></strong><strong><span lang="PT">:</span></strong> <span lang="PT">Os estudantes deslocados evidenciaram significativamente mais sintomas emocionais negativos que a população geral, o que remete para a relevância de desenvolver medidas de apoio psicológico para este grupo.</span></p> </div> </div>Ilda Maria Massano-CardosoSofia de Carvalho FigueiredoAna Galhardo
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2024-11-302024-11-301021–151–1510.31211/rpics.2024.10.2.343Demandas e recursos de tecnologias de informação e comunicação: evidências de validade de um instrumento
https://rpics.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/345
<div> <div> <p class="Abstract"><strong><span lang="PT-BR">Contexto</span></strong><span lang="PT-BR">: </span><span lang="PT-BR">O modelo Demandas-Recursos em Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) propõe que a tecnologia pode atuar como recurso facilitador ou demanda adicional, influenciando o estresse e saúde ocupacional. <strong>Objetivo</strong>: Adaptar e validar as Escalas sobre Demandas e Recursos de TIC para o contexto brasileiro, explorando suas propriedades psicométricas. <strong>Métodos</strong>: Participaram 213 trabalhadores brasileiros que utilizavam TIC no desempenho laboral, a maioria do sexo masculino (64,8%) com média de idade de 35,5 anos e formação superior (92,5%). O instrumento foi administrado <em>online</em>, e os dados foram analisados através de Análise Fatorial Confirmatória (AFC) e coeficiente </span><span lang="PT">de fidedignidade </span><span lang="PT-BR">Ômega. <strong>Resultados</strong>: A AFC revelou uma estrutura idêntica à original, com oito fatores para a escala de Demandas e dois para a escala de Recursos, ambos com coeficientes Ômega satisfatórios e índices de ajuste adequados. <strong>Conclusão</strong>: O instrumento apresenta validade psicométrica adequada para investigar demandas e recursos em ambientes de trabalho com TIC, oferecendo uma ferramenta útil para gestores que busquem avaliar e equilibrar esses aspectos no contexto laboral, prevenindo o estresse ocupacional.</span></p> </div> </div>Mary Sandra CarlottoSheila Gonçalves CâmaraLia Severo VieiraGuilherme Welter WendtArla Day
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2024-11-252024-11-251021–151–1510.31211/rpics.2024.10.2.345Fatores psicossociais que influenciam a adesão ao tratamento em homens gay brasileiros vivendo com HIV
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<div><strong><span lang="PT">Contexto e Objetivo</span></strong><span lang="PT">: </span><span lang="PT">A adesão ao tratamento antirretroviral (TARV) </span><span style="font-size: 0.875rem;">entre </span><span lang="PT">homens</span><span lang="PT"> que têm</span><span lang="PT"> sexo com homens (HSH) </span><span style="font-size: 0.875rem;">vivendo com </span><span lang="PT">HIV </span><span lang="PT">representa um </span><span lang="PT">desafio </span><span lang="PT">para a </span><span lang="PT">saúde pública</span><span lang="PT">. </span><span lang="PT">Embora estudos realizados em países desenvolvidos </span><span style="font-size: 0.875rem;">enfatizem o papel dos fatores </span><span lang="PT">psicossociais na adesão ao TARV</span><span lang="PT">, há uma investigação limitada </span><span lang="PT">sobre essa relação entre HSH </span><span lang="PT">brasileiros vivendo com </span><span lang="PT">HIV</span><span lang="PT">. Este estudo examinou </span><span lang="PT">o impacto da depressão, ansiedade, homonegatividade </span><span lang="PT">internalizada e </span><span lang="PT">estigma relacionado ao HIV na adesão ao TARV </span><span lang="PT">numa amostra dessa população. <strong>Método</strong>: </span><span lang="PT">Um estudo transversal recrutou 43 HSH vivendo com HIV (<em>M</em><sub>idade</sub> = 34,93, <em>DP</em> = 7,90) através das redes sociais. Os instrumentos incluíram questionários sociodemográficos e clínicos, o Questionário de Avaliação da Adesão ao Tratamento Antirretroviral, a Escala de Depressão de Beck, o Inventário de Ansiedade Traço-Estado, a Escala de Homofobia Internalizada e a Escala de Estigmatização do HIV. </span><strong><span lang="PT">Resultados: </span></strong><span lang="PT" style="font-size: 0.875rem;">Doze participantes (27,9%) mostraram adesão inadequada ao TARV, e 18 (41,8%) relataram sinais e sintomas de depressão em nível clínico. A depressão correlacionou-se negativamente e de forma moderada com a adesão ao TARV. O estigma relacionado ao HIV correlacionou-se positivamente e de forma moderada com a depressão, ansiedade traço e homonegatividade. A depressão influenciou significativamente a adesão ao TARV, explicando 13,4% da variância. </span><strong style="font-size: 0.875rem;"><span lang="PT">Conclusões: </span></strong><span style="font-size: 0.875rem;">Os nossos resultados destacam a necessidade de rastreio regular da depressão e de intervenções afirmativas para apoiar HSH vivendo com HIV, abordando o estigma e promovendo a adesão ao TARV.</span></div>Felipe Alckmin-CarvalhoÂngelo Brandelli CostaBárbara GiustiLucia Yasuko Izumi Nichiata
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2024-10-202024-10-201021–201–2010.31211/rpics.2024.10.2.335Impacto do suporte social e da resiliência na adaptação ao ensino superior
https://rpics.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/348
<div> <div> <p class="Abstract"><strong><span lang="PT">Contexto</span></strong><span lang="PT">:</span> <span lang="PT">A transição do ensino secundário para o ensino superior gera novos desafios, nem sempre fáceis de gerir. Neste sentido, fatores como a resiliência e o suporte social percebido podem facilitar este processo.</span> <strong><span lang="PT">Objetivo</span></strong><span lang="PT">:</span> <span lang="PT">A</span><span lang="PT">nalisar a relação entre o suporte social percebido e a resiliência na adaptação ao ensino superior. </span><strong><span lang="PT">Métodos</span></strong><span lang="PT">: </span><span lang="PT">Participaram 207 estudantes do ensino superior, 154 dos quais do género feminino, com idades compreendidas entre 17 e os 39 anos (<em>M</em> = 19,63; <em>DP</em> = 3,53). Para a recolha de dados, foram aplicados o Questionário de Adaptação ao ensino superior, <em>Social Support Appraisal Scale</em> e <em>Connor-Davidson Resilience Scale</em>.</span> <strong><span lang="PT">Resultados</span></strong><span lang="PT">: </span><span lang="PT">O </span><span lang="PT">suporte social percebido e a resiliência relacionaram-se positivamente com uma boa adaptação do estudante ao ensino superior. A resiliência, apresentou correlação positiva e significativa com três das dimensões de Adaptação ao ensino superior: Adaptação Social, Adaptação Académica e Desenvolvimento da Carreira. Todas as dimensões do suporte social percebido se relacionaram positivamente com a adaptação ao ensino superior. A análise de regressão linear revelou que o suporte social percebido de amigos e professores é preditor de uma melhor adaptação ao ensino superior. <strong>Conclusões</strong></span><strong><span lang="PT">:</span></strong> <span lang="PT">A resiliência e o suporte social percebido apresentam-se como relevantes para uma boa adaptação dos estudantes ao ensino superior, sendo o suporte social por parte dos professores e dos amigos particularmente significativo nesta adaptação. É essencial continuar a investigação nesta área para determinar a melhor forma de intervenção psicossocial no apoio aos estudantes durante este período.</span></p> </div> </div>Jóni LedoCristina Antunes
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2024-11-282024-11-281021–131–1310.31211/rpics.2024.10.2.348Prática avançada de enfermagem em Portugal – Em que ponto estamos?
https://rpics.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/338
<div> <div> <p class="Abstract"><strong><span lang="PT">Contexto: </span></strong><span lang="PT">A força de trabalho na saúde em Portugal tem sido descrita como uma combinação ineficiente de recursos, impactando a produtividade e o acesso aos serviços de saúde. Para resolver estas questões, diversos intervenientes têm defendido a implementação da Prática Avançada de Enfermagem (PAE) para fortalecer o papel dos enfermeiros e melhorar a prestação de cuidados. <strong>Objetivo</strong></span><span lang="PT">: </span><span lang="PT">Analisar a relevância, pertinência, viabilidade, principais barreiras e facilitadores da implementação da PAE em Portugal. </span><strong><span lang="PT">Métodos</span></strong><span lang="PT">: </span><span lang="PT">Foi realizada uma <em>scoping review</em> nas bases de dados CINAHL, MEDLINE Complete, PubMed e ScienceDirect para artigos revistos por pares, em inglês e português, publicados após 2000, sobre configurações de recursos humanos na saúde e expansão do papel dos enfermeiros em Portugal. A pesquisa foi complementada com uma revisão de literatura cinzenta. </span><strong><span lang="PT">Resultados</span></strong><span lang="PT">: Foram analisados 59 artigos, 31 relatórios técnicos, sete artigos de imprensa e duas teses. Os resultados foram agrupados nos temas de conceptualização da PAE, regulamentação, barreiras e facilitadores, e financiamento. A implementação da PAE depende de consenso sobre conceptualização, regulamentação e âmbito de atuação. As principais barreiras incluem oposição médica, compromisso político limitado e falta de dados abrangentes sobre o impacto social e financeiro da PAE em Portugal. </span><strong><span lang="PT">Conclusões</span></strong><span lang="PT">: A implementação da Prática Avançada de Enfermagem em Portugal é relevante e necessária, embora a sua viabilidade dependa de uma liderança forte, compromisso político e consenso entre <em>stakeholders</em>. São necessários mais estudos para avaliar os impactos sociais e económicos da PAE no sistema de saúde português. </span></p> </div> </div>Patrícia Fonseca NunesArmando AlmeidaMárcio TavaresLuís GomesHélia Soares
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2024-11-112024-11-111021–241–2410.31211/rpics.2024.10.2.338Revisão sistemática de análises funcionais de comportamentos desafiadores no Brasil
https://rpics.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/353
<div> <div> <p class="Abstract"><strong><span lang="PT-BR">Contexto</span></strong><span lang="PT-BR">:</span> <span lang="PT-BR">As análises funcionais são consideradas o padrão-ouro para identificar a função de comportamentos desafiadores e determinar intervenções subsequentes. Embora recomendadas, sua utilização por analistas do comportamento é reportada como pouco frequente.</span><strong><span lang="PT-BR"> Objetivo</span></strong><span lang="PT-BR">: Realizar uma revisão sistemática de artigos publicados com revisão por pares, que descrevam análises funcionais de comportamentos desafiadores como procedimento pré-tratamento, conduzidas no Brasil, independentemente do local de publicação. </span><strong><span lang="PT-BR">Métodos</span></strong><span lang="PT-BR">: Realizou-se buscas online nas bases PsycINFO, ERIC, ISI Web of Science, Biblioteca Virtual em Saúde e Google Acadêmico; adicionalmente contactaram-se telefonicamente grupos de pesquisa em análise do comportamento. Os estudos incluídos </span><span lang="PT-BR">(i) foram conduzidos no Brasil; (ii) utilizaram análise funcional como pré-tratamento; (iii) recorreram a procedimentos experimentais e mensuraram comportamentos desafiadores; e (iv) demonstraram uma relação entre eventos ambientais e comportamento.</span> <strong><span lang="PT-BR">Resultados</span></strong><span lang="PT-BR">: Identificaram-se 234 estudos; porém, apenas cinco atenderam aos critérios de inclusão. A maioria (80%) foi classificada como utilizando análise funcional breve, embora os autores as classificassem como análise funcional padrão. Nenhum estudo apresentou ou atingiu critérios de diferenciação nas análises funcionais. </span><strong><span lang="PT-BR">Conclusões</span></strong><span lang="PT-BR">: Conclui-se que estudos envolvendo análises funcionais para informar planos de tratamento são escassos no Brasil, sendo necessárias adequações nas pesquisas para alcançar a precisão requerida. </span></p> </div> </div>Felipe Magalhães LemosChristiana Gonçalves Meira de Almeida João dos Santos Carmo Joshua Jessel
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2024-11-302024-11-301021–151–1510.31211/rpics.2024.10.2.353Necessidades de casais em tratamento de fertilidade
https://rpics.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/331
<div> <div> <p class="Abstract"><strong><span lang="PT">Contexto</span></strong><span lang="PT">: </span><span lang="PT">A infertilidade afeta milhões de casais, com impacto em 17,5% da população mundial. Além de uma condição médica, afeta múltiplas dimensões da vida, incluindo saúde mental, relações interpessoais e estabilidade financeira. <strong>Objetivo: </strong>Identificar as necessidades experienciadas por casais diagnosticados com infertilidade em tratamento de fertilidade.<strong> Métodos: </strong>Realizou-se uma revisão <em>Scoping</em>, seguindo as orientações do Joanna Briggs Institute. A questão de pesquisa foi definida pela estratégia População, Conceito e Contexto (PCC), e a pesquisa realizada na EBSCO incluiu estudos publicados entre 2018 e 2023, nos idiomas inglês, português e espanhol. <strong>Resultados: </strong>Foram incluídos sete estudos onde se identificaram sete categorias principais de necessidades: 1) Parentalidade (desejo de ter filhos e medo de não engravidar); 2) Sociocultural (estigma, apoio social e religioso); 3) Sexual (impacto negativo na intimidade do casal); 4) Relação (potencial fortalecimento ou conflito); 5) Saúde Física (impacto de hábitos e condições médicas); 6) Financeira (dificuldades devidas aos custos elevados dos tratamentos); e 7) Saúde Mental (prevalência de stress, ansiedade e depressão). <strong>Conclusões: </strong>A infertilidade e o seu tratamento afetam múltiplas dimensões da vida dos casais. Identificar e abordar estas necessidades é essencial para melhorar a qualidade de vida e o sucesso no tratamento. O papel dos profissionais de saúde é essencial para abordar estas necessidades, promovendo estratégias que melhorem a qualidade de vida e adaptação dos casais ao longo do tratamento.</span></p> </div> </div>Alexandra FariaFilipa FilipeJesuina NogueiraAna Paula SantosMárcio Tavares
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2024-11-252024-11-251021–171–1710.31211/rpics.2024.10.2.331Experiências de luto real e simbólico durante a pandemia de COVID-19: uma revisão integrativa da literatura
https://rpics.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/340
<div> <div> <p class="Abstract"><strong><span lang="PT-BR">Contexto:</span></strong> <span lang="PT-BR">A pandemia de COVID-19 alterou profundamente as formas de vivenciar o luto, com restrições aos rituais fúnebres e isolamento social. Objetivo: Este estudo teve como objetivo analisar a produção científica sobre as experiências de luto por perdas reais e simbólicas durante a pandemia. </span><strong><span lang="PT-BR">Métodos</span></strong><span lang="PT-BR">: Realizou-se uma revisão integrativa da literatura, por meio de dois revisores, selecionando 65 artigos publicados na íntegra, entre 2020 e julho de 2023, em português, inglês ou espanhol, nas bases PubMed, SciELO, PePSIC, MEDLINE, LILACS e Index PSI, localizados a partir da combinação dos descritores “Luto”, “Grief”, “Bereavement”, “Aflicción” e “COVID-19”.</span> <strong><span lang="PT-BR">Resultados</span></strong><span lang="PT-BR">: Os resultados mostraram a prevalência de estudos em inglês, qualitativos, realizados com familiares enlutados, publicados no terceiro ano de pandemia. Os dados qualitativos foram organizados em três categorias: 1) Experiências de Luto na COVID-19, que aborda as experiências de luto vividas em variadas culturas, sociedades, grupos profissionais e contextos de saúde durante a pandemia; 2) Implicações Socioculturais e para a Saúde da Supressão de Rituais, que discute as implicações socioculturais e para a saúde dos enlutados vividas em função da supressão dos rituais fúnebres e de despedida, e 3) Intervenções e Estratégias de Apoio, que examina estratégias utilizadas para apoiar familiares enlutados e reduzir danos à saúde mental.</span> <strong><span lang="PT-BR">Conclusões</span></strong><span lang="PT-BR">: As mudanças impostas pela pandemia na vivência das experiências de luto impactaram a saúde mental dos enlutados. Estudos longitudinais são necessários para avaliar as consequências a longo prazo em diferentes culturas, e orientar ações de prevenção e cuidado.</span></p> </div> </div>Jaiana MoraisGabriel ArrudaCynthia de Freitas MeloClerton Martins
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2024-11-162024-11-161021–191–1910.31211/rpics.2024.10.2.340Conhecimento das grávidas sobre sinais de trabalho de parto: uma revisão scoping
https://rpics.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/328
<div> <div> <p class="Abstract"><strong><span lang="PT">Contexto e Objetivo</span></strong><span lang="PT">: </span><span lang="PT">A gravidez e o parto são acontecimentos marcantes na vida das mulheres, acompanhados por transformações físicas e emocionais. Frequentemente, surgem dúvidas, medos e incertezas, especialmente relacionadas ao desconhecimento dos sinais de trabalho de parto. A promoção da saúde no período pré-natal visa capacitar as grávidas sobre o reconhecimento desses sinais e o momento oportuno para procurar assistência hospitalar, promovendo a saúde materno-fetal e um parto seguro. O objetivo desta revisão <em>scoping </em>foi mapear as evidências sobre o conhecimento das grávidas a respeito dos sinais de trabalho de parto. <strong>Métodos</strong>: Realizou-se uma revisão <em>scoping </em>baseada na metodologia do Joanna Briggs Institute (2020). A pesquisa foi feita em bases de dados da EBSCOhost e limitou-se a estudos publicados entre 2010 e 2023. Três revisores independentes avaliaram e sintetizaram os estudos selecionados. <strong>Resultados</strong>: Foram analisados cinco artigos. Os resultados foram agrupados em duas categorias principais: Grávidas Com Conhecimento dos Sinais de Trabalho de Parto, que abordaram sinais físicos de início de trabalho de parto, como mudanças fisiológicas e sintomas associados ao processo de parto; e Grávidas Sem Conhecimento, que incluíram temas relacionados à falta de informação, dificuldade de identificação de sinais e insegurança sobre o momento de procurar assistência hospitalar. <strong>Conclusões:</strong> As grávidas demonstraram um baixo nível de conhecimento sobre os sinais de trabalho de parto, além de dificuldade em identificar o momento correto para procurar atendimento hospitalar. Grande parte das grávidas não tinha recebido orientações adequadas durante o pré-natal. A educação em saúde no pré-natal é essencial para promover o empoderamento e a autonomia das grávidas. </span></p> </div> </div>Marisa ResendesAna Cristina MoreiraJuliana AlmeidaMárcio TavaresAna Paula Sousa Santos
Direitos de Autor (c) 2024 Marisa Resendes, Ana Cristina Moreira, Juliana Almeida, Márcio Tavares, Ana Paula Sousa Santos
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2024-11-132024-11-131021–111–1110.31211/rpics.2024.10.2.328Burnout em estudantes universitários: Uma revisão narrativa
https://rpics.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/349
<div> <div> <p class="Abstract"><strong><span lang="PT">Contexto</span></strong><span lang="PT">: A prevalência crescente do <em>burnout</em> entre estudantes universitários em ambientes académicos exigentes sublinha a necessidade de uma compreensão aprofundada deste fenómeno, visando orientar estratégias mais eficazes de prevenção, deteção e intervenção. <strong>Objetivo</strong>: Esta revisão narrativa visou: a) descrever as manifestações da síndrome de burnout em estudantes universitários; b) identificar os fatores de risco associados ao seu desenvolvimento; e c) determinar os fatores de proteção relevantes. <strong>Métodos:</strong> Procedeu-se a uma revisão narrativa que englobou 20 artigos científicos, englobando um total de 11.596 estudantes universitários, tanto nacionais como internacionais. <strong>Resultados:</strong> Verificou-se que estudantes com níveis elevados de baixa autoestima, ansiedade, stress e depressão apresentavam maior predisposição para o desenvolvimento da síndrome de <em>burnout</em>. Por outro lado, os principais fatores de proteção identificados incluíram: autoestima elevada, utilização de estratégias de <em>coping</em> eficazes, elevado envolvimento académico, liderança docente positiva e estatuto socioeconómico elevado. <strong>Conclusões:</strong> A integração e adaptação ao ensino superior revelam-se processos complexos, influenciados por diversas dinâmicas enfrentadas pelos estudantes. Destaca-se a importância de uma compreensão profunda das necessidades dos estudantes, permitindo uma intervenção precoce e adequada que englobe a prevenção, identificação e tratamento eficazes do <em>burnout</em>. </span></p> </div> </div>Célia Carvalho Lucas LucasAlberto Vagaroso
Direitos de Autor (c) 2024 Célia Carvalho Lucas Lucas, Alberto Vagaroso
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2024-11-302024-11-301021–191–1910.31211/rpics.2024.10.2.349