Revista Portuguesa de Investigação Comportamental e Social https://rpics.ismt.pt/index.php/ISMT <p>A <strong>Revista Portuguesa de Investigação Comportamental e Social | Portuguese Journal of Behavioral and Social Research</strong> [RPICS|PJBSR] é uma revista multidisciplinar com revisão por pares publicada semestralmente pelo Departamento de Investigação &amp; Desenvolvimento do Instituto Superior Miguel Torga.</p> <p>A <strong>RPICS</strong>|<strong>PJBSR</strong> tem como por missão proporcionar uma plataforma para a divulgação de pesquisas originais e de qualidade, promover o avanço do conhecimento nas Ciências Comportamentais e Sociais e dar voz a novos investigadores. Com a nossa política de <a href="https://www.coalition-s.org/action-plan-for-diamond-open-access/" target="_blank" rel="noopener">Acesso Aberto em via Diamante</a>, facilitamos a participação de novos investigadores de todo o mundo e incentivamos jovens talentos a emergirem no domínio da investigação. Acreditamos firmemente na importância de eliminar barreiras financeiras à publicação e de promover a partilha e a colaboração no campo científico e académico.</p> <p>A <strong>RPICS</strong>|<strong>PJBSR</strong> é de leitura relevante para psicólogos, assistentes sociais, sociólogos e todos os profissionais com interesse em investigação comportamental e social. </p> <p>Todo o conteúdo está disponível on-line e é de <a href="https://www.coalition-s.org/action-plan-for-diamond-open-access/" target="_blank" rel="noopener">Acesso Aberto via Diamante</a>, significando que todo o conteúdo é disponibilizado gratuitamente sem encargos para os seus leitores, autores ou instituições. Os utilizadores estão autorizados a ler, descarregar, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar, ou criar ligações para os textos completos dos artigos, ou utilizá-los para qualquer outro propósito legal, sem pedir permissão prévia ao editor ou ao autor. Isto está de acordo com a definição da BOAI de acesso aberto.</p> <p> A edição é da responsabilidade do Departamento de Investigação &amp; Desenvolvimento do Instituto Superior Miguel Torga</p> <p> </p> <p><strong>Diretora</strong>: <a href="https://www.cienciavitae.pt/portal/E41F-4665-121B" target="_blank" rel="noopener">Helena Espírito Santo</a></p> <p><strong>Editora-chefe</strong>: <a href="https://www.cienciavitae.pt/portal/9E1F-93C9-E6D6" target="_blank" rel="noopener">Fernanda Daniel</a></p> <p>Coimbra, Portugal </p> <p><strong>ISSN online</strong>: <a href="https://portal.issn.org/resource/ISSN/2183-4938">2183-4938</a></p> <p><strong>Registo ERC</strong>: 127472 de 17/12/2020</p> <p><strong>INDEXAÇÃO, DIRETÓRIOS e REPOSITÓRIOS</strong>: <a href="https://search.crossref.org/?q=%22Revista+Portuguesa+de+Investiga%C3%A7%C3%A3o+Comportamental+e+Social%22&amp;publication=Revista+Portuguesa+de+Investiga%C3%A7%C3%A3o+Comportamental+e+Social" target="_blank" rel="noopener">CrossRef</a> | <a href="https://www.base-search.net/Search/Results?lookfor=https%3A%2F%2Frpics.ismt.pt%2Findex.php%2FISMT%2Findex&amp;type=all&amp;l=en&amp;oaboost=1&amp;refid=dchisen" target="_blank" rel="noopener">BASE</a> | <a href="https://clasificacioncirc.es/ficha_revista?id=50236" target="_blank" rel="noopener">CIRC</a> | <a href="https://core.ac.uk/search?q=repositories.id:(15268)" target="_blank" rel="noopener">CORE</a> | <a href="https://dialnet.unirioja.es/servlet/revista?codigo=24886" target="_blank" rel="noopener">Dialnet</a> | <a href="https://portal.issn.org/resource/ISSN/2183-4938" target="_blank" rel="noopener">ROAD</a> | <a href="https://doaj.org/search?source=%7B%22query%22:%7B%22filtered%22:%7B%22filter%22:%7B%22bool%22:%7B%22must%22:%5B%7B%22term%22:%7B%22_type%22:%22journal%22%7D%7D%5D%7D%7D,%22query%22:%7B%22query_string%22:%7B%22query%22:%22Revista%20Portuguesa%20de%20Investiga%C3%A7%C3%A3o%20Comportamental%20e%20Social%22,%22default_operator%22:%22AND%22%7D%7D%7D%7D,%22from%22:0,%22size%22:10%7D" target="_blank" rel="noopener">DOAJ</a> | <a href="http://mjl.clarivate.com/cgi-bin/jrnlst/jlresults.cgi?PC=MASTER&amp;ISSN=2183-4938" target="_blank" rel="noopener">ESCI</a> da Web of Science 0,2 (2022) e 0,3 (5 anos) Impact Factor, Q3 Impact factor; 0,14 (2022) JCI | <a href="https://dbh.nsd.uib.no/publiseringskanaler/erihplus/periodical/info?id=499097" target="_blank" rel="noopener">ERIH PLUS</a>, | <a href="https://journals.indexcopernicus.com/search/details?id=50313&amp;lang=en" target="_blank" rel="noopener">ICI</a> | <a href="http://www.latindex.org/latindex/ficha?folio=24355" target="_blank" rel="noopener">Latindex</a> | <a href="http://oaji.net/journal-detail.html?number=7773" target="_blank" rel="noopener">OAJI</a> | <a href="https://scholar.google.pt/citations?user=DwZdr_kAAAAJ&amp;hl=pt-PT&amp;authuser=1" target="_blank" rel="noopener">Google Scholar</a> | <a href="https://www.apa.org/pubs/databases/psycinfo/coverage#R" target="_blank" rel="noopener">PsycInfo</a> | <a href="https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/veiculoPublicacaoQualis/listaConsultaGeralPeriodicos.jsf" target="_blank" rel="noopener">Qualis/Capes B 1</a> | <a href="https://www.rcaap.pt/directory.jsp" target="_blank" rel="noopener">RCAAP</a> | <a href="https://redib.org/Serials/Record/oai_revista3999-revista-portuguesa-de-investiga%C3%A7%C3%A3o-comportamental-e-social" target="_blank" rel="noopener">REDIB</a> | <a href="https://www.researchgate.net/journal/2183-4938_Portuguese_Journal_of_Behavioral_and_Social_Research" target="_blank" rel="noopener">ResearchGate</a> | <a href="https://www.scilit.net/journal/1888783" target="_blank" rel="noopener">Scilit </a></p> <p><strong>REGISTO PÚBLICO DOS REVISORES</strong>: <a href="https://publons.com/journal/60794/revista-portuguesa-de-investigacao-comportamental-" target="_blank" rel="noopener">Publons</a></p> <p> </p> <p style="text-align: center;"> </p> <p> </p> pt-PT <p>Os autores conservam os direitos de autor e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a&nbsp;<a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/">Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional</a>&nbsp;que permite a partilha do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> rpics@ismt.pt (Equipa Editorial da Revista Portuguesa de Investigação Comportamental e Social) paulopratas@gmail.com (Paulo Pratas) Sun, 20 Oct 2024 00:00:00 +0000 OJS 3.3.0.13 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 Ansiedade, depressão e stress em estudantes universitários deslocados da sua residência https://rpics.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/343 <div> <div> <p class="Abstract"><strong><span lang="PT">Contexto:</span></strong><span lang="PT"> Os estudantes universitários enfrentam processos de adaptação, sobretudo quando deslocados, o que pode resultar em dificuldades emocionais. <strong>Objetivo</strong></span><strong><span lang="PT">s</span><span lang="PT">:</span></strong><span lang="PT"> O estudo visou descrever as condições de alojamento destes estudantes; comparar os níveis de ansiedade, depressão e <em>stress</em> em função de variáveis sociodemográficas e em relação à população geral; examinar associações entre variáveis sociodemográficas e os sintomas emocionais negativos; explorar diferenças nestes sintomas em função da dificuldade em encontrar alojamento e custos habitacionais. <strong>Métodos</strong></span><span lang="PT">: </span><span lang="PT">Estudo transversal com 163 estudantes que preencheram um Questionário Sociodemográfico, o <em>Questionário </em>Sobre as Condições de Alojamento e as Escalas de Ansiedade, Depressão e <em>Stress</em> (EADS-21). A amostra foi não probabilística, obtida por amostragem <em>snowball</em>. <strong>Resultados</strong></span><span lang="PT">: </span><span lang="PT">As mulheres reportaram níveis mais elevados de ansiedade (<em>t</em><sub>(161) </sub>= 2,02; <em>p</em> = 0,045) e <em>stress</em> (<em>t</em><sub>(161) </sub>= 2,77; <em>p</em> = 0,006), mas não de depressão (<em>t</em><sub>(161)</sub> = 0,68; <em>p</em> = 0,497). Os estudantes deslocados apresentaram valores superiores nos sintomas emocionais negativos (EADS-21) comparativamente à população portuguesa (<em>t</em><sub>(161) </sub>= 3,23; <em>p </em>&lt; 0,001; <em>t</em><sub>(160) </sub>= 5,76; <em>p</em> &lt; 0,001; <em>t</em><sub>(161) </sub>= 3,25; <em>p</em> &lt; 0,001, respetivamente). Não se verificaram diferenças nos sintomas em função da dificuldade em conseguir alojamento ou dos custos habitacionais</span><span lang="PT">. </span><strong><span lang="PT">Conclusões</span></strong><strong><span lang="PT">:</span></strong> <span lang="PT">Os estudantes deslocados evidenciaram significativamente mais sintomas emocionais negativos que a população geral, o que remete para a relevância de desenvolver medidas de apoio psicológico para este grupo.</span></p> </div> </div> Ilda Maria Massano-Cardoso, Sofia de Carvalho Figueiredo, Ana Galhardo Direitos de Autor (c) 2024 Ilda Maria Massano-Cardoso, Sofia de Carvalho Figueiredo, Ana Galhardo http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://rpics.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/343 Sat, 30 Nov 2024 00:00:00 +0000 Demandas e recursos de tecnologias de informação e comunicação: evidências de validade de um instrumento https://rpics.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/345 <div> <div> <p class="Abstract"><strong><span lang="PT-BR">Contexto</span></strong><span lang="PT-BR">: </span><span lang="PT-BR">O modelo Demandas-Recursos em Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) propõe que a tecnologia pode atuar como recurso facilitador ou demanda adicional, influenciando o estresse e saúde ocupacional. <strong>Objetivo</strong>: Adaptar e validar as Escalas sobre Demandas e Recursos de TIC para o contexto brasileiro, explorando suas propriedades psicométricas. <strong>Métodos</strong>: Participaram 213 trabalhadores brasileiros que utilizavam TIC no desempenho laboral, a maioria do sexo masculino (64,8%) com média de idade de 35,5 anos e formação superior (92,5%). O instrumento foi administrado <em>online</em>, e os dados foram analisados através de Análise Fatorial Confirmatória (AFC) e coeficiente </span><span lang="PT">de fidedignidade </span><span lang="PT-BR">Ômega. <strong>Resultados</strong>: A AFC revelou uma estrutura idêntica à original, com oito fatores para a escala de Demandas e dois para a escala de Recursos, ambos com coeficientes Ômega satisfatórios e índices de ajuste adequados. <strong>Conclusão</strong>: O instrumento apresenta validade psicométrica adequada para investigar demandas e recursos em ambientes de trabalho com TIC, oferecendo uma ferramenta útil para gestores que busquem avaliar e equilibrar esses aspectos no contexto laboral, prevenindo o estresse ocupacional.</span></p> </div> </div> Mary Sandra Carlotto, Sheila Gonçalves Câmara, Lia Severo Vieira, Guilherme Welter Wendt, Arla Day Direitos de Autor (c) 2024 Mary Sandra Carlotto, Sheila Gonçalves Câmara, Lia Severo Vieira, Guilherme Welter Wendt, Arla Day http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://rpics.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/345 Mon, 25 Nov 2024 00:00:00 +0000 Fatores psicossociais que influenciam a adesão ao tratamento em homens gay brasileiros vivendo com HIV https://rpics.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/335 <div><strong><span lang="PT">Contexto e Objetivo</span></strong><span lang="PT">: </span><span lang="PT">A adesão ao tratamento antirretroviral (TARV) </span><span style="font-size: 0.875rem;">entre </span><span lang="PT">homens</span><span lang="PT"> que têm</span><span lang="PT"> sexo com homens (HSH) </span><span style="font-size: 0.875rem;">vivendo com </span><span lang="PT">HIV </span><span lang="PT">representa um </span><span lang="PT">desafio </span><span lang="PT">para a </span><span lang="PT">saúde pública</span><span lang="PT">. </span><span lang="PT">Embora estudos realizados em países desenvolvidos </span><span style="font-size: 0.875rem;">enfatizem o papel dos fatores </span><span lang="PT">psicossociais na adesão ao TARV</span><span lang="PT">, há uma investigação limitada </span><span lang="PT">sobre essa relação entre HSH </span><span lang="PT">brasileiros vivendo com </span><span lang="PT">HIV</span><span lang="PT">. Este estudo examinou </span><span lang="PT">o impacto da depressão, ansiedade, homonegatividade </span><span lang="PT">internalizada e </span><span lang="PT">estigma relacionado ao HIV na adesão ao TARV </span><span lang="PT">numa amostra dessa população. <strong>Método</strong>: </span><span lang="PT">Um estudo transversal recrutou 43 HSH vivendo com HIV (<em>M</em><sub>idade</sub> = 34,93, <em>DP</em> = 7,90) através das redes sociais. Os instrumentos incluíram questionários sociodemográficos e clínicos, o Questionário de Avaliação da Adesão ao Tratamento Antirretroviral, a Escala de Depressão de Beck, o Inventário de Ansiedade Traço-Estado, a Escala de Homofobia Internalizada e a Escala de Estigmatização do HIV. </span><strong><span lang="PT">Resultados: </span></strong><span lang="PT" style="font-size: 0.875rem;">Doze participantes (27,9%) mostraram adesão inadequada ao TARV, e 18 (41,8%) relataram sinais e sintomas de depressão em nível clínico. A depressão correlacionou-se negativamente e de forma moderada com a adesão ao TARV. O estigma relacionado ao HIV correlacionou-se positivamente e de forma moderada com a depressão, ansiedade traço e homonegatividade. A depressão influenciou significativamente a adesão ao TARV, explicando 13,4% da variância. </span><strong style="font-size: 0.875rem;"><span lang="PT">Conclusões: </span></strong><span style="font-size: 0.875rem;">Os nossos resultados destacam a necessidade de rastreio regular da depressão e de intervenções afirmativas para apoiar HSH vivendo com HIV, abordando o estigma e promovendo a adesão ao TARV.</span></div> Felipe Alckmin-Carvalho, Ângelo Brandelli Costa, Bárbara Giusti, Lucia Yasuko Izumi Nichiata Direitos de Autor (c) 2024 Felipe Alckmin-Carvalho, Ângelo Brandelli Costa, Bárbara Giusti, Lucia Yasuko Izumi Nichiata http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://rpics.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/335 Sun, 20 Oct 2024 00:00:00 +0000 Impacto do suporte social e da resiliência na adaptação ao ensino superior https://rpics.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/348 <div> <div> <p class="Abstract"><strong><span lang="PT">Contexto</span></strong><span lang="PT">:</span> <span lang="PT">A transição do ensino secundário para o ensino superior gera novos desafios, nem sempre fáceis de gerir. Neste sentido, fatores como a resiliência e o suporte social percebido podem facilitar este processo.</span> <strong><span lang="PT">Objetivo</span></strong><span lang="PT">:</span> <span lang="PT">A</span><span lang="PT">nalisar a relação entre o suporte social percebido e a resiliência na adaptação ao ensino superior. </span><strong><span lang="PT">Métodos</span></strong><span lang="PT">: </span><span lang="PT">Participaram 207 estudantes do ensino superior, 154 dos quais do género feminino, com idades compreendidas entre 17 e os 39 anos (<em>M</em> = 19,63; <em>DP</em> = 3,53). Para a recolha de dados, foram aplicados o Questionário de Adaptação ao ensino superior, <em>Social Support Appraisal Scale</em> e <em>Connor-Davidson Resilience Scale</em>.</span> <strong><span lang="PT">Resultados</span></strong><span lang="PT">: </span><span lang="PT">O </span><span lang="PT">suporte social percebido e a resiliência relacionaram-se positivamente com uma boa adaptação do estudante ao ensino superior. A resiliência, apresentou correlação positiva e significativa com três das dimensões de Adaptação ao ensino superior: Adaptação Social, Adaptação Académica e Desenvolvimento da Carreira. Todas as dimensões do suporte social percebido se relacionaram positivamente com a adaptação ao ensino superior. A análise de regressão linear revelou que o suporte social percebido de amigos e professores é preditor de uma melhor adaptação ao ensino superior. <strong>Conclusões</strong></span><strong><span lang="PT">:</span></strong> <span lang="PT">A resiliência e o suporte social percebido apresentam-se como relevantes para uma boa adaptação dos estudantes ao ensino superior, sendo o suporte social por parte dos professores e dos amigos particularmente significativo nesta adaptação. É essencial continuar a investigação nesta área para determinar a melhor forma de intervenção psicossocial no apoio aos estudantes durante este período.</span></p> </div> </div> Jóni Ledo, Cristina Antunes Direitos de Autor (c) 2024 Jóni Ledo, Cristina Antunes http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://rpics.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/348 Thu, 28 Nov 2024 00:00:00 +0000 Prática avançada de enfermagem em Portugal – Em que ponto estamos? https://rpics.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/338 <div> <div> <p class="Abstract"><strong><span lang="PT">Contexto: </span></strong><span lang="PT">A força de trabalho na saúde em Portugal tem sido descrita como uma combinação ineficiente de recursos, impactando a produtividade e o acesso aos serviços de saúde. Para resolver estas questões, diversos intervenientes têm defendido a implementação da Prática Avançada de Enfermagem (PAE) para fortalecer o papel dos enfermeiros e melhorar a prestação de cuidados. <strong>Objetivo</strong></span><span lang="PT">: </span><span lang="PT">Analisar a relevância, pertinência, viabilidade, principais barreiras e facilitadores da implementação da PAE em Portugal. </span><strong><span lang="PT">Métodos</span></strong><span lang="PT">: </span><span lang="PT">Foi realizada uma <em>scoping review</em> nas bases de dados CINAHL, MEDLINE Complete, PubMed e ScienceDirect para artigos revistos por pares, em inglês e português, publicados após 2000, sobre configurações de recursos humanos na saúde e expansão do papel dos enfermeiros em Portugal. A pesquisa foi complementada com uma revisão de literatura cinzenta. </span><strong><span lang="PT">Resultados</span></strong><span lang="PT">: Foram analisados 59 artigos, 31 relatórios técnicos, sete artigos de imprensa e duas teses. Os resultados foram agrupados nos temas de conceptualização da PAE, regulamentação, barreiras e facilitadores, e financiamento. A implementação da PAE depende de consenso sobre conceptualização, regulamentação e âmbito de atuação. As principais barreiras incluem oposição médica, compromisso político limitado e falta de dados abrangentes sobre o impacto social e financeiro da PAE em Portugal. </span><strong><span lang="PT">Conclusões</span></strong><span lang="PT">: A implementação da Prática Avançada de Enfermagem em Portugal é relevante e necessária, embora a sua viabilidade dependa de uma liderança forte, compromisso político e consenso entre <em>stakeholders</em>. São necessários mais estudos para avaliar os impactos sociais e económicos da PAE no sistema de saúde português. </span></p> </div> </div> Patrícia Fonseca Nunes, Armando Almeida, Márcio Tavares, Luís Gomes, Hélia Soares Direitos de Autor (c) 2024 Patrícia Fonseca Nunes, Armando Almeida, Márcio Tavares, Luís Gomes, Hélia Soares http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://rpics.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/338 Mon, 11 Nov 2024 00:00:00 +0000 Revisão sistemática de análises funcionais de comportamentos desafiadores no Brasil https://rpics.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/353 <div> <div> <p class="Abstract"><strong><span lang="PT-BR">Contexto</span></strong><span lang="PT-BR">:</span> <span lang="PT-BR">As análises funcionais são consideradas o padrão-ouro para identificar a função de comportamentos desafiadores e determinar intervenções subsequentes. Embora recomendadas, sua utilização por analistas do comportamento é reportada como pouco frequente.</span><strong><span lang="PT-BR"> Objetivo</span></strong><span lang="PT-BR">: Realizar uma revisão sistemática de artigos publicados com revisão por pares, que descrevam análises funcionais de comportamentos desafiadores como procedimento pré-tratamento, conduzidas no Brasil, independentemente do local de publicação. </span><strong><span lang="PT-BR">Métodos</span></strong><span lang="PT-BR">: Realizou-se buscas online nas bases PsycINFO, ERIC, ISI Web of Science, Biblioteca Virtual em Saúde e Google Acadêmico; adicionalmente contactaram-se telefonicamente grupos de pesquisa em análise do comportamento. Os estudos incluídos </span><span lang="PT-BR">(i) foram conduzidos no Brasil; (ii) utilizaram análise funcional como pré-tratamento; (iii) recorreram a procedimentos experimentais e mensuraram comportamentos desafiadores; e (iv) demonstraram uma relação entre eventos ambientais e comportamento.</span> <strong><span lang="PT-BR">Resultados</span></strong><span lang="PT-BR">: Identificaram-se 234 estudos; porém, apenas cinco atenderam aos critérios de inclusão. A maioria (80%) foi classificada como utilizando análise funcional breve, embora os autores as classificassem como análise funcional padrão. Nenhum estudo apresentou ou atingiu critérios de diferenciação nas análises funcionais. </span><strong><span lang="PT-BR">Conclusões</span></strong><span lang="PT-BR">: Conclui-se que estudos envolvendo análises funcionais para informar planos de tratamento são escassos no Brasil, sendo necessárias adequações nas pesquisas para alcançar a precisão requerida. </span></p> </div> </div> Felipe Magalhães Lemos, Christiana Gonçalves Meira de Almeida , João dos Santos Carmo , Joshua Jessel Direitos de Autor (c) 2024 Felipe Magalhães Lemos, Christiana Gonçalves Meira de Almeida , João dos Santos Carmo , Joshua Jessel http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://rpics.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/353 Sat, 30 Nov 2024 00:00:00 +0000 Necessidades de casais em tratamento de fertilidade https://rpics.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/331 <div> <div> <p class="Abstract"><strong><span lang="PT">Contexto</span></strong><span lang="PT">: </span><span lang="PT">A infertilidade afeta milhões de casais, com impacto em 17,5% da população mundial. Além de uma condição médica, afeta múltiplas dimensões da vida, incluindo saúde mental, relações interpessoais e estabilidade financeira. <strong>Objetivo: </strong>Identificar as necessidades experienciadas por casais diagnosticados com infertilidade em tratamento de fertilidade.<strong> Métodos: </strong>Realizou-se uma revisão <em>Scoping</em>, seguindo as orientações do Joanna Briggs Institute. A questão de pesquisa foi definida pela estratégia População, Conceito e Contexto (PCC), e a pesquisa realizada na EBSCO incluiu estudos publicados entre 2018 e 2023, nos idiomas inglês, português e espanhol. <strong>Resultados: </strong>Foram incluídos sete estudos onde se identificaram sete categorias principais de necessidades: 1) Parentalidade (desejo de ter filhos e medo de não engravidar); 2) Sociocultural (estigma, apoio social e religioso); 3) Sexual (impacto negativo na intimidade do casal); 4) Relação (potencial fortalecimento ou conflito); 5) Saúde Física (impacto de hábitos e condições médicas); 6) Financeira (dificuldades devidas aos custos elevados dos tratamentos); e 7) Saúde Mental (prevalência de stress, ansiedade e depressão). <strong>Conclusões: </strong>A infertilidade e o seu tratamento afetam múltiplas dimensões da vida dos casais. Identificar e abordar estas necessidades é essencial para melhorar a qualidade de vida e o sucesso no tratamento. O papel dos profissionais de saúde é essencial para abordar estas necessidades, promovendo estratégias que melhorem a qualidade de vida e adaptação dos casais ao longo do tratamento.</span></p> </div> </div> Alexandra Faria, Filipa Filipe, Jesuina Nogueira, Ana Paula Santos, Márcio Tavares Direitos de Autor (c) 2024 Alexandra Faria, Filipa Filipe, Jesuina Nogueira, Ana Paula Santos, Márcio Tavares http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://rpics.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/331 Mon, 25 Nov 2024 00:00:00 +0000 Experiências de luto real e simbólico durante a pandemia de COVID-19: uma revisão integrativa da literatura https://rpics.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/340 <div> <div> <p class="Abstract"><strong><span lang="PT-BR">Contexto:</span></strong> <span lang="PT-BR">A pandemia de COVID-19 alterou profundamente as formas de vivenciar o luto, com restrições aos rituais fúnebres e isolamento social. Objetivo: Este estudo teve como objetivo analisar a produção científica sobre as experiências de luto por perdas reais e simbólicas durante a pandemia. </span><strong><span lang="PT-BR">Métodos</span></strong><span lang="PT-BR">: Realizou-se uma revisão integrativa da literatura, por meio de dois revisores, selecionando 65 artigos publicados na íntegra, entre 2020 e julho de 2023, em português, inglês ou espanhol, nas bases PubMed, SciELO, PePSIC, MEDLINE, LILACS e Index PSI, localizados a partir da combinação dos descritores “Luto”, “Grief”, “Bereavement”, “Aflicción” e “COVID-19”.</span> <strong><span lang="PT-BR">Resultados</span></strong><span lang="PT-BR">: Os resultados mostraram a prevalência de estudos em inglês, qualitativos, realizados com familiares enlutados, publicados no terceiro ano de pandemia. Os dados qualitativos foram organizados em três categorias: 1) Experiências de Luto na COVID-19, que aborda as experiências de luto vividas em variadas culturas, sociedades, grupos profissionais e contextos de saúde durante a pandemia; 2) Implicações Socioculturais e para a Saúde da Supressão de Rituais, que discute as implicações socioculturais e para a saúde dos enlutados vividas em função da supressão dos rituais fúnebres e de despedida, e 3) Intervenções e Estratégias de Apoio, que examina estratégias utilizadas para apoiar familiares enlutados e reduzir danos à saúde mental.</span> <strong><span lang="PT-BR">Conclusões</span></strong><span lang="PT-BR">: As mudanças impostas pela pandemia na vivência das experiências de luto impactaram a saúde mental dos enlutados. Estudos longitudinais são necessários para avaliar as consequências a longo prazo em diferentes culturas, e orientar ações de prevenção e cuidado.</span></p> </div> </div> Jaiana Morais, Gabriel Arruda, Cynthia de Freitas Melo, Clerton Martins Direitos de Autor (c) 2024 Jaiana Morais, Gabriel Arruda, Cynthia de Freitas Melo, Clerton Martins http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://rpics.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/340 Sat, 16 Nov 2024 00:00:00 +0000 Conhecimento das grávidas sobre sinais de trabalho de parto: uma revisão scoping https://rpics.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/328 <div> <div> <p class="Abstract"><strong><span lang="PT">Contexto e Objetivo</span></strong><span lang="PT">: </span><span lang="PT">A gravidez e o parto são acontecimentos marcantes na vida das mulheres, acompanhados por transformações físicas e emocionais. Frequentemente, surgem dúvidas, medos e incertezas, especialmente relacionadas ao desconhecimento dos sinais de trabalho de parto. A promoção da saúde no período pré-natal visa capacitar as grávidas sobre o reconhecimento desses sinais e o momento oportuno para procurar assistência hospitalar, promovendo a saúde materno-fetal e um parto seguro. O objetivo desta revisão <em>scoping </em>foi mapear as evidências sobre o conhecimento das grávidas a respeito dos sinais de trabalho de parto. <strong>Métodos</strong>: Realizou-se uma revisão <em>scoping </em>baseada na metodologia do Joanna Briggs Institute (2020). A pesquisa foi feita em bases de dados da EBSCOhost e limitou-se a estudos publicados entre 2010 e 2023. Três revisores independentes avaliaram e sintetizaram os estudos selecionados. <strong>Resultados</strong>: Foram analisados cinco artigos. Os resultados foram agrupados em duas categorias principais: Grávidas Com Conhecimento dos Sinais de Trabalho de Parto, que abordaram sinais físicos de início de trabalho de parto, como mudanças fisiológicas e sintomas associados ao processo de parto; e Grávidas Sem Conhecimento, que incluíram temas relacionados à falta de informação, dificuldade de identificação de sinais e insegurança sobre o momento de procurar assistência hospitalar. <strong>Conclusões:</strong> As grávidas demonstraram um baixo nível de conhecimento sobre os sinais de trabalho de parto, além de dificuldade em identificar o momento correto para procurar atendimento hospitalar. Grande parte das grávidas não tinha recebido orientações adequadas durante o pré-natal. A educação em saúde no pré-natal é essencial para promover o empoderamento e a autonomia das grávidas. </span></p> </div> </div> Marisa Resendes, Ana Cristina Moreira, Juliana Almeida, Márcio Tavares, Ana Paula Sousa Santos Direitos de Autor (c) 2024 Marisa Resendes, Ana Cristina Moreira, Juliana Almeida, Márcio Tavares, Ana Paula Sousa Santos http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://rpics.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/328 Wed, 13 Nov 2024 00:00:00 +0000 Burnout em estudantes universitários: Uma revisão narrativa https://rpics.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/349 <div> <div> <p class="Abstract"><strong><span lang="PT">Contexto</span></strong><span lang="PT">: A prevalência crescente do <em>burnout</em> entre estudantes universitários em ambientes académicos exigentes sublinha a necessidade de uma compreensão aprofundada deste fenómeno, visando orientar estratégias mais eficazes de prevenção, deteção e intervenção. <strong>Objetivo</strong>: Esta revisão narrativa visou: a) descrever as manifestações da síndrome de burnout em estudantes universitários; b) identificar os fatores de risco associados ao seu desenvolvimento; e c) determinar os fatores de proteção relevantes. <strong>Métodos:</strong> Procedeu-se a uma revisão narrativa que englobou 20 artigos científicos, englobando um total de 11.596 estudantes universitários, tanto nacionais como internacionais. <strong>Resultados:</strong> Verificou-se que estudantes com níveis elevados de baixa autoestima, ansiedade, stress e depressão apresentavam maior predisposição para o desenvolvimento da síndrome de <em>burnout</em>. Por outro lado, os principais fatores de proteção identificados incluíram: autoestima elevada, utilização de estratégias de <em>coping</em> eficazes, elevado envolvimento académico, liderança docente positiva e estatuto socioeconómico elevado. <strong>Conclusões:</strong> A integração e adaptação ao ensino superior revelam-se processos complexos, influenciados por diversas dinâmicas enfrentadas pelos estudantes. Destaca-se a importância de uma compreensão profunda das necessidades dos estudantes, permitindo uma intervenção precoce e adequada que englobe a prevenção, identificação e tratamento eficazes do <em>burnout</em>. </span></p> </div> </div> Célia Carvalho Lucas Lucas, Alberto Vagaroso Direitos de Autor (c) 2024 Célia Carvalho Lucas Lucas, Alberto Vagaroso http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 https://rpics.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/349 Sat, 30 Nov 2024 00:00:00 +0000