Burnout em profissionais de Serviço Social durante a pandemia de COVID
DOI:
https://doi.org/10.31211/rpics.2021.7.1.204Palavras-chave:
Exaustão emocional, Despersonalização, Realização pessoal, Burnout, Assistente socialResumo
Objetivo: O objetivo do estudo visa avaliar a prevalência de burnout em assistentes sociais a exercer funções em Portugal durante a pandemia do SARS-CoV-2. Métodos: Estudo descritivo, quantitativo e transversal realizado entre o mês de novembro de 2020 e março de 2021, onde 416 assistentes sociais, distribuídos por 20 concelhos de Portugal Continental e Ilhas, responderam a um breve questionário sociodemográfico e ao Inventário de Burnout de Maslach. Resultados: A maioria dos assistentes sociais que participaram no estudo eram mulheres (96,3%). Verificou-se que 54,7% desempenhava a sua atividade em serviço social há mais de 11 anos, e 43,8% eram gestores/responsáveis por mais de 60 processos. No geral, não se verificou burnout nos participantes. Apesar de 82,3% dos participantes apresentar resultados que indicaram Realização Pessoal, é visível que alguns participantes também apresentaram Exaustão Emocional (45,1%). Os participantes que executaram horas extra e os participantes com maior número de processos, apresentaram níveis mais altos de Exaustão emocional e de Despersonalização. Os participantes com menos anos de atividade em serviço social foram os que apresentaram níveis mais altos na dimensão de Realização Pessoal. Conclusões: Os participantes do estudo não evidenciam burnout. No entanto, apesar de grande maioria apresentar revelarem níveis mais altos de Realização Pessoal, uma percentagem considerável revela também níveis mais altos de Exaustão Emocional. Estudos futuros devem avaliar padrões biológicos, tais como níveis de cortisol.Downloads
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