Validação da versão portuguesa da Social-Emotional Expertise Scale

Autores

  • Ana Beatriz Neto Dos Santos Instituto Superior Miguel Torga https://orcid.org/0000-0002-7637-2383
  • Marina Cunha Instituto Superior Miguel Torga; CINEICC – Centro de Investigação em Neuropsicologia e Intervenção Cognitivo-Comportamental – Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra https://orcid.org/0000-0002-5957-1903
  • Mariana Novo Instituto Superior Miguel Torga https://orcid.org/0000-0002-6512-6320
  • Ilda Massano-Cardoso Instituto Superior Miguel Torga; Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, Coimbra; Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, Centro de Estudos e Investigação em Saúde da Universidade de Coimbra (CEISUC), Coimbra https://orcid.org/0000-0003-2510-2348
  • Ana Galhardo Instituto Superior Miguel Torga; Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra, Centro de Investigação em Neuropsicologia e Intervenção Cognitivo-Comportamental (CINEICC), Coimbra https://orcid.org/0000-0002-3484-6683

DOI:

https://doi.org/10.31211/rpics.2022.8.1.245

Palavras-chave:

Análise fatorial, Avaliação, Competências Socioemocionais, Instrumentos de autorresposta, Validação

Resumo

Objetivo: Para fazer face à necessidade de novos instrumentos de avaliação de competências socioemocionais validados para a população portuguesa, o presente estudo teve como objetivo traduzir e validar a escala Social-Emotional Expertise (SEE). Foram analisadas a estrutura fatorial da SEE, fidedignidade, estabilidade temporal e a associação com outras variáveis teoricamente relevantes. Métodos: Duas amostras independentes de participantes (N = 466), entre os 18 e os 64 anos (27,33 ± 11,52) foram utilizadas para validar a SEE. Na Amostra 1 (n = 258) foi analisada a estrutura fatorial da SEE, as propriedades psicométricas e a sua associação com outros construtos. Na Amostra 2 (n = 208) foi testada a plausibilidade do modelo hierárquico da escala representado por uma pontuação global com dois fatores. Os participantes preencheram um protocolo de questionários de autorresposta que avaliaram as competências socioemocionais, a inteligência emocional, a felicidade subjetiva e a ansiedade de interação social. Resultados: A SEE apresentou uma estrutura bifatorial composta pelos fatores Adaptabilidade e Expressividade. A análise fatorial confirmatória do modelo hierárquico de segunda ordem indicou um ajustamento sofrível. A SEE revelou uma boa consistência interna para o total e respetivos fatores e uma adequada fidedignidade teste-reteste. As competências socioemocionais (SEE) revelaram correlações positivas com a inteligência emocional e com a felicidade subjetiva, e associações negativas com a ansiedade de interação social. Não foram encontradas diferenças significativas entre os sexos, e a idade e escolaridade não se mostraram associadas às competências socioemocionais avaliadas pela SEE. Conclusões: A escala Social-Emotional Expertise mostrou ser um instrumento válido e fidedigno para avaliar as competências socioemocionais em adultos na população Portuguesa, sendo de utilidade para a investigação e práticas de intervenção no contexto educativo e clínico.

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Publicado

31-05-2022

Como Citar

Neto Dos Santos, A. B., Cunha, M., Novo, M., Massano-Cardoso, I., & Galhardo, A. . (2022). Validação da versão portuguesa da Social-Emotional Expertise Scale . Revista Portuguesa De Investigação Comportamental E Social, 8(1), 1–17. https://doi.org/10.31211/rpics.2022.8.1.245

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